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CCJ tende a não modificar PEC da Previdência, diz presidente da comissão

Por Redação Publicado em
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O presidente da CCJ (comissão de Constituição e Justiça), Felipe Francischini (PSL-PR), disse, nesta terça-feira (2), que a tendência é que proposta de reforma da Previdência seja aprovada pelo colegiado sem que haja alterações.

Na semana passada, líderes de 13 partidos se posicionaram contra o novo modelo proposto para o BPC (benefício pago a idosos carentes), novas regras para aposentadoria rural e dispositivos que excluem da Constituição requisitos para aposentadorias.

A retirada desses itens da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência enviada pelo governo, no entanto, só tende a acontecer, segundo Francischini, na segunda etapa da tramitação do texto: a comissão especial.

"Então a retirada desses trechos que já foram expostos na carta de líderes (apresentada na semana passada) deve ocorrer na comissão especial. É o movimento que eu tenho visto hoje", afirmou Francischini, reconhecendo, contudo, que não há acordo entre todos os líderes.
Em reunião, na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM -RJ), o deputado do PSL conversou com parlamentares do PR, DEM, MDB, PP, Patriota e outros partidos.

Apesar da atuação de Maia e Francischini, alguns ainda defendem mudanças na proposta já na CCJ -primeira fase de tramitação da reforma.

Aliados de Maia destacaram um consenso para que a PEC seja preservada na votação da CCJ, mas disseram que, durante reunião, a maioria aceitou aguardar a comissão especial para propor alterações no texto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro.

"Havia resistências. Alguns achavam que se deveria já antecipar essa etapa. Mas a maioria quer que debate de mérito é na comissão especial", disse o líder do Cidadania, Daniel Coelho (PE).
Segundo o líder do PSL, Delegado Waldir (GO), houve um convencimento da maioria, sob coordenação de Maia, sobre a necessidade de preservar a PEC nesta primeira etapa, mas questionamentos ainda podem ser feitos no debate na CCJ.

"Talvez tenha alguma discussão sobre a desconstitucionalização da Previdência, mas tem que ver a questão interna ainda, a questão de regimento".

Também foi discutida na reunião a reforma tributária.

O economista Bernard Appy apresentou ideias para a proposta.

Maia quer que a Câmara já comece a discutir o tema, que deve ser pautado após a análise das mudanças previdenciárias. Os deputados que participaram do encontro negaram o risco de a discussão para elaboração da proposta de reforma tributária possa atrapalhar o andamento da PEC que altera regras para aposentadorias.

"De jeito nenhum (vai atrapalhar a reforma da Previdência)", disse o deputado Luis Miranda (DEM-DF), coordenador da Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária.

Folhapress

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