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Autor do atentado contra o Porta dos Fundos é expulso do PSL

Ele era filiado ao partido desde 2001, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A sigla só tinha um deputado à época, o atual presidente dela, Luciano Bivar.

Por Redação Publicado em
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Foto: Divulgação/Polícia Civil

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, suspeito de participar do ataque à sede do Porta dos Fundos na véspera de Natal, foi expulso do PSL.

Ele era filiado ao partido desde 2001, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A sigla só tinha um deputado à época, o atual presidente dela, Luciano Bivar.

Fauzi ingressou no PSL, portanto, 17 anos antes de Jair Bolsonaro se filiar a ela para competir à Presidência –o mandatário já saiu de seu quadro e tenta colocar de pé sua Aliança para o Brasil.

Sua expulsão, confirmada pela assessoria de imprensa do partido, acontece uma semana após Fauzi fugir para a Rússia num voo da Air France.

A viagem aconteceu no dia 29 de dezembro, um dia antes de ele virar alvo de um mandado de prisão. A Polícia Civil pediu a inclusão de seu nome na lista de procurados internacionais da Interpol.

Fauzi tem ficha corrida que inclui uma agressão física à ex-mulher, segundo Marco Aurélio de Paula Ribeiro, delegado responsável pelo caso. "Ele é uma pessoa violenta, com diversas ameaças, até lesão corporal", afirma.

Praticante de artes marciais (sabe manipular espadas com técnica do kung-fu), o suspeito foi condenado em 2019 por socar o rosto do então secretário de Ordem Pública da Prefeitura do Rio, Alex Costa, em 2013.

Fauzi hoje seria afeito a correntes integralistas, que defendem um nacionalismo autoritário de matiz fascista.

Ao mesmo tempo, tem retrato com o cientista político russo Aleksander Dugin, conhecido pela defesa do expansionismo russo.

Em julho de 2019, Olavo de Carvalho, ideólogo do bolsonarismo, reproduziu uma entrevista em que Dugin dizia ser necessário criar uma frente anti-Bolsonaro. Os dois debatem há anos.

Fauzi disse em entrevista ao Projeto Colabora que pretende pedir asilo na Rússia, onde supostamente tem namorada e filho. Também confessou o crime e afirmou que o atentado não teve motivação política.

A reivindicação da autoria por um "Comando de Insurgência Popular da Grande Família Integralista Brasileira" foi uma estratégia de marketing "abusada de elementos de pastiche", segundo o empresário.

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