Assessor de Vital do Rêgo é alvo da Lava Jato na PB; entenda o esquema investigado
Mandados de busca e apreensão buscam provas dos pagamentos da OAS para Vital

A Operação Ombro a Ombro da Polícia Federal investiga pagamento de propina, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo empresas na Paraíba e o partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro).
Entre os nomes dos acusados pelo Ministério Público Federal, está Alexandre Costa de Almeida, que exerceu o cargo comissionado de assessor durante o mandato de Vital do Rêgo no Senado, em 2011.
Vital do Rêgo Filho (MDB) não é alvo de nenhum dos 15 mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça-feira (25), durante a operação Ombro a Ombro, mas é citado no processo pela Justiça. Vital atualmente exerce o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Além do assessor do político, outros supostos intermediários e operadores de Vital estão entre os alvos dos mandados.
De acordo com a juíza federal Gabriela Hardt, "O Ministério Público Federal requereu a suspensão do cumprimento do mandado constante no evento 20.4, direcionado à estação de trabalho ocupada por Alexandre Almeida no gabinete de Vital do Rego no TCU".
Os mandados de busca e apreensão buscam provas dos pagamentos da OAS para Vital. Ele é suspeito de, ainda enquanto senador, ter pedido propina para encerrar a CPI da Petrobras no Senado, em 2014. O político era o presidente da CPI.
As investigações da 73ª fase da Lava Jato ainda apontam uma Casa Lotérica, posto de combustíveis e um centro de ensino entre as acusações.
O esquema começou a ser investigado após a delação de Léo Pinheiro, executivo da OAS.
O Portal T5 não conseguiu contato com a defesa do político.