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no cariri da PB

Após resgate de trabalhadores escravos, MPT pede pagamento de rescisão e seguro-desemprego, na PB

O MPT ainda informou ao Portal T5 que o relatório da situação será encaminhado à Polícia Federal para abertura do inquérito.

Por Redação Publicado em
Caulim

Após o resgate de 12 pessoas em situação análoga à escravidão na última sexta-feira (10), em um campo de exploração do caulim, em Salgadinho, no Cariri paraibano, o Ministério Público do Trabalho (MPT) está em fase de negociação dos pagamentos de verbas rescisórias e seguro-desemprego aos trabalhadores.

O MPT ainda informou ao Portal T5 que o relatório da situação será encaminhado à Polícia Federal para abertura do inquérito.

Operação do Ministério do Trabalho resgata 12 pessoas de trabalho escravo no interior da PB

De acordo com Gislene Stacholski, auditora fiscal do trabalho e coordenadora da operação, as pessoas foram encontradas em condições degradantes de trabalho. Elas eram descidas por cordas, em poços abertos no solo, a profundidades de 40 a 60 metros da superfície, sem equipamentos de proteção individual e sem segurança.

Os auditores verificaram que as pessoas enfrentavam calor, umidade e o risco constante de desabamento para explorar o mineral branco. Não havia água potável, nem banheiros. Ganhavam entre R$ 500,00 e R$ 600,00 mensais.

A auditoria do Ministério do Trabalho ainda informou que a fiscalização está analisando outros corresponsáveis pela exploração dos trabalhadores e, portanto, a informação sobre os empregadores será revelada posteriormente para não atrapalhar as investigações.


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