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Após morte de general, Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas

O corpo do do general Qassim Suleimani foi recebido no Irã neste domingo (5) por centenas de milhares de pessoas em meio a manifestações contra o país americano

Por Redação Publicado em
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Parlamento iraquiano aprovou neste domingo (5) uma resolução que pede ao governo que expulse todas as tropas estrangeiras do país, em uma medida que tem como principal alvo o Exército americano.

A decisão, que ainda precisa ser aprovada pelo Executivo, é uma retaliação ao ataque realizado por Washington contra o aeroporto de Bagdá na última sexta (3). A ação deixou dez mortos, incluindo o general iraniano Qassim Suleimani e o líder de uma milícias iraquiana pró-Teerã, Abu Mahdi al-Muhandis.

O projeto aprovado pelo Legislativo iraquiano determina ainda que tropas estrangeiras não podem usar o território e os espaços aéreo e aquático do país de nenhuma forma.

Considerado um herói nacional no Irã, o general recebeu homenagem de iraquianos, que fizeram uma marcha carregando o caixão por Bagdá, neste sábado (4), sob gritos de "morte aos EUA".

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A resolução foi aprovada durante uma sessão extraordinária no Parlamento iraquiano, transmitida ao vivo pela televisão estatal e acompanhada pelo primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi -que renunciou no fim de 2019, mas que continua no cargo até seu sucessor ser escolhido.

O premiê já havia recomendado ao Parlamento que discutisse o fim da presença estrangeira no país o quanto antes. "Apesar das dificuldades internas e externas que devemos enfrentar, é melhor para o Iraque", disse Mahdi.

Assim, não está claro se ele de fato expulsará os militares, se vai usar essa ameaça para negociar com a Casa Branca uma retirada planejada ou se deixará o assunto para o sucessor.
O texto aprovado afirma que governo deve "se comprometer a revogar seu pedido de assistência da coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico devido ao fim das operações militares no Iraque e à conquista da vitória".

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Atualmente, cerca de 5.000 militares americanos estão no Iraque, atuando principalmente no treinamento das tropas locais.

A última grande operação de Washington no país ocorreu entre 2014 e 2017, quando milhares de soldados foram enviados para ajudar na luta contra o Estado Islâmico (EI).

Com a decisão do Parlamento, a coalizão liderada pelos Estados Unidos para lutar contra o EI na região afirmou que vai interromper suas atividades temporariamente.

Segundo o jornal The New York Times, o comando dos EUA afirmou que as atividades serão pausadas e revistas depois de ataques a bases americanas e iraquianas nas últimas semanas -em um deles, um segurança privado americano foi morto. A prioridade das tropas, a partir de agora, será fortalecer seus postos.

O ministério das Relações Exteriores do Iraque também convocou, neste domingo (5), o embaixador dos EUA para tratar do ataque americano em solo iraquiano que resultou na morte do general Suleimani.

O órgão afirmou que a ação foi "uma violação da soberania do Iraque e de todas as normas internacionais que regulam a relação entre dois países".

Bagdá também apresentou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU contra "ataques americanos".

O corpo do do general Qassim Suleimani foi recebido no Irã neste domingo (5) por centenas de milhares de pessoas em meio a manifestações contra o país americano.

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