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Após acordo, EUA e México decidem fechar parcialmente a fronteira

Segundo Donald Trump, a medida não vai afetar as relações comerciais, mas somente o que é considerado "tráfego não essencial", como viagens a turismo, por exemplo.

Por Redação Publicado em
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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (20) uma série de novas medidas para tentar conter o avanço do novo coronavírus, entre elas o fechamento parcial da fronteira entre os Estados Unidos e o México, a suspensão dos juros para os empréstimos estudantis e o adiamento do prazo para fazer a declaração do Imposto de Renda no país.

O fechamento da divisa entre EUA e México foi firmado em acordo conjunto entre os dois países e será implementado a partir da meia-noite deste sábado (21).

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Segundo o presidente americano, a medida não vai afetar as relações comerciais, mas somente o que é considerado "tráfego não essencial", como viagens a turismo, por exemplo.

Durante entrevista coletiva na Casa Branca, Trump afirmou que estava "tratando as fronteiras do norte e do sul igualmente", em referência ao anúncio feito na quarta-feira (18) sobre o fechamento das fronteiras entre EUA e Canadá nos mesmos moldes das medidas tomadas agora com o México.

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Os casos confirmados do novo vírus nos EUA ultrapassaram os 12 mil nesta sexta, com ao menos 195 mortes, enquanto o México registra pouco mais de 100 casos.
Trump anunciou ainda a suspensão dos juros por parte do governo federal para os empréstimos estudantis, como forma de aliviar o impacto da pandemia na economia, e disse que os americanos que têm essas dívidas não precisam pagar as parcelas por 60 dias. Acrescentou que esse prazo pode, inclusive, ser estendido.

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Os débitos estudantis são um grande drama nos EUA e chegaram no ano passado ao patamar histórico de US$ 1,5 trilhão, cerca de 7,5% do PIB americano. Os estudantes pegam empréstimo para cursar uma universidade e, depois, não conseguem pagar o que devem, o que se deve, também, a juros altos que fazem a dívida ficar cada vez maior.

O presidente americano também confirmou a medida anunciada na manhã desta sexta pelo Departamento do Tesouro de que o prazo para a declaração do Imposto de Renda nos EUA será adiado de 15 de abril para 15 de julho, sem multa.

Ao lado de Trump, o secretário de Estado, Mike Pompeo, reforçou a recomendação, feita pela chancelaria americana nesta quinta-feira (19), de que os cidadãos evitem sair dos EUA e, para que os estiverem fora do país, de que retornem o quanto antes, a não ser que estejam preparados para ficar no exterior "por um período de tempo indefinido."

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores mexicano, Marcelo Ebrard, já havia comentado o acordo com os EUA sobre as fronteiras. "Não estamos falando sobre o fechamento da fronteira com os EUA, porque não é isso. Será restrito. Restrito para casos que estejam relacionados a turismo e diversão."
Ele e Pompeo acertaram os detalhes da medida durante telefonema nesta quinta.

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Diariamente, centenas de pessoas cruzam a fronteira entre México e EUA para trabalhar, estudar e exercer outras atividades.

Ebrard acrescentou que o México vai continuar recebendo os imigrantes sob o Protocolo de Proteção do Imigrante (MPP na sigla, em inglês) -programa criado por Trump no começo de 2019 que envia ao país vizinho pessoas que tentam entrar nos EUA sem documento.

Uma das principais características do governo americano é a combinação da retórica com ações agressivas contra a imigração.

Diante da gravidade dos casos da doença em estados como Nova York e Califórnia, Trump foi questionado sobre considerar um isolamento obrigatório em todo o país, mas negou que esteja considerando a medida neste momento.

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