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Apenados de penitenciárias de João Pessoa recebem capacitação em confeitaria

Ao final do curso, os apenados reeducandos sairão com o certificado de confeiteiros e aptos para o mercado formal de trabalho

Por Redação Publicado em
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Foto: Divulgação/ TJPB

Na manhã desta segunda-feira (26), 32 apenados do Presídio Feminino Júlia Maranhão e da Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice (masculino), em João Pessoa, iniciaram o curso profissionalizante de confeitaria. A capacitação é uma parceria do Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio da Vara de Execução Penal (VEP) da Comarca da Capital, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba (Aemp) e a Secretaria de Administração Penitenciária.

O curso tem uma duração aproximada de 40 dias letivos, com 160 horas. As aulas acontecem sempre das 8h às 12h, e 13h às 17h e a grade curricular é composta de 80% de prática e 20% de teoria. Uma carreta do Senai está estacionada em frente ao Presídio Júlia Maranhão, com toda a estrutura de uma padaria e confeitaria. Ao final do curso, os apenados reeducandos sairão com o certificado de confeiteiros e aptos para o mercado formal de trabalho.

De acordo com o juiz titular da Vara de Execução Penal (VEP) de João Pessoa, Carlos Neves da Franca Neto, esse é um grande projeto voltado para uma cooperação técnica que será ampliado com mais cursos. “Hoje, estamos fazendo o lançamento da capacitação de confeitaria. Temos pessoas dos regimes aberto, semiaberto e fechado. Iniciativas como essa são de fundamental importância para a ressocialização dos apenados”, comentou o magistrado. Segundo ele, as horas/aula servirão para remição de pena.

A presidente da Aemp, Solange Franca, disse que mais parcerias serão firmadas, inclusive voltadas ao empreendedorismo. “É gratificante enxergar nessas pessoas um olhar de esperança e perspectiva de melhorar suas vidas de forma digna e profissional. Estamos, também, investindo com o viés de profissional autônomo”, adiantou.

Para a diretora do Presídio Júlia Maranhão, Cíntia Almeida, a parceria vai gerar muitos benefícios. “Recebemos o projeto com muita alegria e a certeza de que iniciativas como esta serão, cada vez mais, presentes nas unidades prisionais. Posso perceber que todos estão muito empolgados e esperançosos. Espero que esse seja o primeiro de uma série de cursos”, comentou.


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