Apenado morto após tomar arma de agente estava há 6 dias no PB1, diz delegado

O apenado que acabou morto após tomar a arma de uma agente penitenciário, na tarde desta quarta-feira (18), na penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes PB-1, estava há apenas 6 dias na unidade. A informação foi confirmada ao Portal T5 pelo delegado Ademir Fernandes, da Polícia Civil.

Segundo o delegado, o agente estava conduzindo Francisco Raimundo dos Santos, de 59 anos, quando em um descuido do agente, o apenado pegou a arma e atirou. Um outro agente reagiu à ação e baleou Francisco na cabeça.

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Segundo o tenente Coronel Barros, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, ambos foram socorridos para Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio de Miranda Burity, o trauminha. O apenado não resistiu aos ferimentos e morreu.

O agente continua internado e segundo a unidade hospitalar segue estável. Outros agentes se machucaram na ação, receberam atendimento e foram liberados. O caso aconteceu após o horário de visitas na unidade prisional.

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), através da Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe), emitiu uma nota para explicar o caso. Leia na íntegra.

O preso, Francisco Raimundo dos Santos, 59 anos havia sido encaminhado durante a manhã para ser atendido no Complexo  hospitalar de Mangabeira, (Trauminha). Ao voltar para unidade prisional PB1 foi conduzi-lo ao laboratório de enfermagem da unidade. Após o horário da visita, no momento em que os policiais penais do plantão o retiravam do laboratório de enfermagem  para conduzi-lo de volta a cela  o prisioneiro atacou o policial penal de forma covarde, conseguindo tomar sua arma e disparou três tiros contra o policial, onde dois o atingiram. Outro policial que estava na contenção agiu prontamente numa atitude de bravura em legítima defesa da integridade física do colega, disparando contra o preso, no estrito cumprimento do dever legal.

Ambos foram encaminhados ao Hospital  Trauminha, localizado no bairro de Mangabeira, chegando lá foram atendidos, mas infelizmente o preso veio a óbito. A Seap lamenta profundamente o ocorrido, pois nossa política tem sido de luta constante para fazermos do ambiente dentro das unidades prisionais seja de máxima segurança.

Fica aqui nosso reconhecimento do ato de heroísmo dos nossos Policiais Penais.

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