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Pedras de Fogo

Acusado de matar adolescente é condenado a mais de 16 anos de prisão, na PB

Denylson da Silva Marques, de 20 anos, inconformado com o fim do relacionamento com a jovem Pâmela Nery Ramos, de 16 anos, matou a ex-namorada a tiros, segundo a polícia

Por Carlos Rocha Publicado em
Julgamento crime pedras de fogo

No mês de dezembro do ano passado, Denylson da Silva Marques, de 20 anos, inconformado com o fim do relacionamento com a jovem Pâmela Neri Ramos, de 16 anos, matou a ex-namorada a tiros, segundo a polícia. O crime aconteceu no centro da cidade de Pedras de Fogo, no Litoral Sul da Paraíba.

Cinco meses após o crime, o julgamento de Denilson aconteceu. Ele foi apresentado nesta terça-feira (18), no fórum da cidade. O rapaz foi condenado, pelo crime de feminicídio, a 16 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.

Após o julgamento, o acusado foi encaminhado ao presídio PB-1, no bairro Jacarapé, em João Pessoa. A juíza Higyna Josita Simões de Almeida, responsável pelo julgamento falou sobre o caso. Ela informou que aplicou a decisão tomada pelos jurados e que ficou feliz com a celeridade do caso, apesar da pandemia. A juiza afirmou que a justiça não parou e a celeridade no caso é uma resposta à sociedade.

O crime

Pâmela Neri Ramos Quinzinho, de 16 anos, foi morta com um tiro, na noite de 28 de dezembro de 2020, no município de Pedras de Fogo, na Paraíba. O suspeito do crime é o ex-namorado, com quem a vítima teve um relacionamento de um ano.

Baleada na cabeça, Pâmela morreu em frente à casa onde morava com avó, que presenciou o crime, às 21h.

O relacionamento havia terminado há três meses, mas as ameaças eram constantes. Em entrevista, a mulher, que criava a vítima como filha, declarou detalhes do fim do relacionamento. “Ele queria que ela fizesse roubos com ele, mas ela disse que morria, mas não roubaria”. A mulher ainda disse intimidação caso houvesse denúncia. “Ele disse que se denunciasse, a primeira a morrer seria eu”.

A mulher declarou que também foi ameaçada de morte pelo namorado da neta. “Ele disse que iria matar as duas. Na quarta-feira (23), ele colocou uma pistola na minha cabeça. E foi com essa mesma arma que ele a matou. Agora fiquei sem minha neta. No dia 22 de maio ela faria 17 anos”.

Conforme a idosa, o suspeito do crime já foi preso por tráfico de drogas e é suspeito de participação em roubos de veículos. Ele não foi encontrado pela polícia até a publicação desta matéria.

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