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Paraíba teve 91 denúncias de assédio eleitoral

A Paraíba aparece como o 1° Estado do Nordeste e o 7° do país com mais denúncias dessa natureza

Por Carlos Rocha Publicado em
Prédio do MTP, em João Pessoa.
Prédio do MTP, em João Pessoa. (Foto; Divulgação/MPT-PB)

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) encerrou o plantão extraordinário das Eleições 2022, neste domingo (30), somando 91 denúncias de assédio eleitoral em empresas e órgãos públicos de 20 municípios da Paraíba. Os dados foram computados até às 17h deste domingo. A Paraíba aparece como o 1° Estado do Nordeste e o 7° do país com mais denúncias de Assédio Eleitoral recebidas pelo órgão.

Pelo menos 75 empresas e órgãos públicos foram denunciados e o MPT informou que continuará apurando os casos mesmo após as eleições. As denúncias foram contra várias lojas em shoppings, padarias, mercadinhos, lanchonetes, redes de supermercados, restaurantes, várias prefeituras, entre outros.

“A Paraíba figurou como primeiro Estado do Nordeste no número de denúncias de assédio eleitoral recebidas pelo MPT. Isso demonstra a credibilidade do órgão perante a sociedade paraibana e a certeza de sua efetiva atuação em prol do cidadão trabalhador”, afirmou a procuradora-chefe do MPT-PB, Andressa Ribeiro Coutinho. “Todas as denúncias feitas continuarão sendo apuradas mesmo após o fim das eleições e, caso comprovada a prática do assédio, serão aplicadas as penalidades cabíveis”, ressaltou.

Diligência neste domingo

Uma das denúncias recebidas pelo MPT-PB na tarde deste domingo foi de que funcionários de um mercadinho e padaria de João Pessoa estariam sendo impedidos de votar. Uma equipe do MPT realizou uma diligência no local, acompanhada da juíza eleitoral da 1ª Zona, Conceição Marsicano, com apoio da Polícia Militar.

“Foi realizada diligência no local e todos os trabalhadores foram entrevistados. Eles afirmaram que não foram impedidos de votar pelo dono do estabelecimento e que, na verdade, possuem domicílio eleitoral em município no Estado de Pernambuco. Um dos trabalhadores apresentou respectivo comprovante de justificativa eleitoral, com data de hoje, atestando que não houve qualquer embaraço e/ou proibição de livre trânsito para exercício do direito de voto”, informou a procuradora do Trabalho Dannielle de Lucena.

Ela informou que o caso continuará sendo apurado pelo MPT em um inquérito civil que já apura irregularidades relacionadas à prática de assédio eleitoral no estabelecimento.


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