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Operação XCoderX ​

Polícia investiga fraude de R$ 1 milhão em contas bancárias e cumpre mandados na PB

Investigações iniciaram no DF e cumprem mandados na Paraíba e mais quatro estados.

Por Redação Publicado em
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Foto: Arquivo/Divulgação/Polícia Civil

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal deflagrou uma operação na manhã desta quinta-feira (6) contra criminosos responsáveis por coordenar um esquema interestadual de subtração de valores depositados em contas bancárias. Além do Distrito Federal, a políciacumpre 50 mandados na Paraíba, Bahia, Ceará, São Paulo e Santa Catarina.

A delegacia especializada teve conhecimento do crime em 15 de outubro do ano passado, quando a quadrilha subtraiu R$ 4 mil depositados em uma conta bancária pertencente a um correntista residente no Distrito Federal. O crime foi realizado por meio da internet. Ao menos, 37 pessoas de outros estados foram vítimas dos criminosos.

Após prender dois indivíduos diretamente ligados à receptação do valor, a equipe de investigação da Operação XCoderX acabou identificando os outros criminosos responsáveis por coordenar a quadrilha interestadual.

Divisão de tarefas

Os furtos de valores depositados em contas bancárias eram realizados por organização criminosa com a seguinte divisão de tarefas: líderes, pessoas com conhecimento em informática, responsáveis pelo recrutamento de “beneficiários”, laranjas que emprestavam as próprias contas para receber os valores subtraídos, pessoas responsáveis por auxiliar no processo de lavagem de dinheiro.

De acordo com a DRCC, para realizar os crimes, os investigados ligavam para as vítimas utilizando um recurso tecnológico que fazia aparecer no identificador de chamada o número do telefone oficial de um banco tradicional do Distrito Federal. Durante as ligações, os criminosos se passavam por funcionários do banco e questionavam as vítimas sobre transações bancárias suspeitas.

De acordo com a polícia, Iludidas pela forma como se davam as ligações, os clientes acabavam digitando os números das contas e as senhas no teclado de seus telefones. Os dados eram capturados pelos criminosos.

Em seguida, as vítimas eram orientadas a irem até um caixa eletrônico para gerar um “QR CODE”, que deveria ser enviado para os criminosos por meio do aplicativo Whatsapp. De posse desses dados – número da conta, senha e QR CODE–, os criminosos baixavam e instalavam um aplicativo do banco em seus telefones e passavam a realizar uma série de saques e transferências na conta da vítima.

No total foram identificadas 37 vítimas com contas bancárias no Distrito Federal, sendo que o prejuízo causado pela referida organização criminosa foi inicialmente calculado em R$ 1,1 milhão. De acordo com a polícia, o valor pode aumentar se forem somadas as vítimas de outros Estados.

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Com informações de Metrópoles 


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