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"Negro safado, negro nojento", disse pedagoga a garçom antes de ser presa por injúria racial na PB

Polícia afirma que mulher é suspeita do crime que tem pena de 1 a 3 anos de prisão

Por Redação Publicado em
Homem preso foi encaminhado para a Central de Polícia
Homem preso foi encaminhado para a Central de Polícia (Foto: Reprodução/Arquivo T5)
Central de Polícia Civil, em João Pessoa Central de Polícia Civil, em João Pessoa Foto: Arquivo/Vitor Feitosa/Portal T5

Um pedagoga foi presa em flagrante suspeita de injúria racial na noite dessa quinta-feira (5), no bairro do Bessa, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu em uma pastelaria por volta das 23h30.

Em depoimento, testemunhas informaram que a mulher de 37 anos tentou sair do estabelecimento sem pagar as cervejas e os espetinhos consumidos com o namorado, quando foi abordada pelo garçom, por volta de 23h30. "Seu negro safado, seu negro nojento", disse a suspeita do crime.

Segundo o delegado Wagner Dorta, testemunhas denunciaram o caso à polícia e prestaram depoimento a favor do funcionário da lanchonete. A mulher foi indiciada por injúria racial e presa em flagrante.

A fiança aplicada ao crime do Artigo 140 do Código Penal, que tem pena de um a três anos, foi de R$ 5 mil, mas não foi paga.

A mulher negou todas as acusações e aguarda a audiência de custódia detida na carceragem da Central de Polícia.

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