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Cresce o número de idosos nas universidades

Com a expectativa de vida crescente estes números devem aumentar cada dia mais

Por Redação Publicado em
Idosa na universidade

A universidade é um sonho de quase todo jovem que termina a escola. De acordo com as pesquisas realizadas em 2015 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira, só na Paraíba mais de 150 mil pessoas estavam inscritas em faculdades do ensino superior. Com a expectativa de vida crescente estes números devem aumentar cada dia mais.

Projeto de lei do Senado que obriga as instituições de ensino superior a oferecer cursos e programas de extensão a pessoas idosas foi aprovado no dia 26 de outubro, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Os cursos a serem oferecidos poderão ser presenciais ou a distância. O projeto acrescenta dispositivo ao Estatuto do Idoso, que prevê o apoio do poder público à criação de universidade aberta para atender essa população.

O Estatuto do Idoso também determina que o Estado deve incentivar a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade visual. Vale lembrar que este mês o Estatuto do Idoso comemorou 13 anos.

No Brasil, a primeira iniciativa de oferecer educação a adultos maduros e idosos aconteceu na década de 1970, onde foram fundadas em São Paulo as primeiras Escolas Abertas para a Terceira Idade do SESC (Serviço Social do Comércio). Em 1982, a Universidade Federal de Santa Catarina torna-se a primeira instituição de ensino superior no Brasil a aderir ao movimento Universidade Aberta à Terceira Idade. Atualmente, o Brasil conta com mais de 200 programas por todo o país em instituições públicas e privadas.


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