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Boletim Epidemiológico

Paraíba registra 8.570 casos prováveis de arboviroses em 2025, aponta SES

Ao comparar o mesmo período de 2024, o boletim registra redução nas três arboviroses urbanas

Por Redação T5 Publicado em
DENGUE2
Paraíba registra 8.570 casos prováveis de arboviroses em 2025, aponta SES (Foto: Fotos públicas)

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES) divulgou, nesta quarta-feira (3), o Boletim Epidemiológico das Arboviroses com dados de 1º de janeiro a 2 de dezembro de 2025. O documento consolida 8.570 casos prováveis no ano: 7.339 de dengue, 558 de chikungunya, 22 de zika e 651 casos confirmados de febre do Oropouche.

Queda nos principais indicadores

Ao comparar o mesmo período de 2024, o boletim registra redução nas três arboviroses urbanas: 47,65% nos casos prováveis de dengue, 67,02% em chikungunya e 76,09% em zika. A SES atribui parte desse recuo às ações de vigilância e controle realizadas ao longo de 2025.

Óbitos e situação por município

Foram confirmados nove óbitos por dengue, distribuídos entre João Pessoa (5), Campina Grande (1), Solânea (1), Tavares (1) e São Domingos do Cariri (1). Para chikungunya, o boletim confirma dois óbitos, em Campina Grande e Prata. O relatório também registra óbitos em investigação e descartes, com fluxos de investigação padronizados pela vigilância.

Oropouche: foco no Agreste

A Paraíba confirmou 651 casos de febre do Oropouche em 2025, todos por critério laboratorial. O boletim identifica um aglomerado de alta positividade na região do Agreste Paraibano, com maior concentração em Bananeiras (434 casos) e registros relevantes em Alagoa Nova e Matinhas. O documento detalha a distribuição municipal dos casos.

Vigilância entomológica e tipos de depósito

Os levantamentos entomológicos (LIRAa/LIA) realizados ao longo do ano apontaram 9 municípios em situação de risco para surtos, 120 em situação de alerta e 94 em situação satisfatória. Entre os depósitos positivos identificados, 68,38% (n=1.092) foram encontrados em reservatórios domiciliares do tipo A2 — tonéis, tambores, tinas, potes e caixas d’água ao nível do solo — seguido por 13,21% em pequenos depósitos móveis (vasos, garrafas, frascos). O relatório aponta que a predominância de focos domiciliares orienta as ações de controle vetorial.

Dados por região e incidência

O boletim traz tabelas com distribuição por região de saúde e incidência por 100 mil habitantes. A 3ª, 2ª e 1ª regiões de saúde apresentam as maiores incidências consolidadas de arboviroses no período analisado. As tabelas e mapas do relatório permitem identificação de microrregiões com maior risco e orientar priorização de ações.



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