Pai e filho são presos suspeitos de fraudes imobiliárias em Campina Grande
Segundo a Polícia Civil, pai e filho são responsáveis por dezenas de golpes, principalmente contra moradores de Campina Grande
A Polícia Civil da Paraíba prendeu dois homens, pai e filho, de 46 e 25 anos de idade, respectivamente, suspeitos de crimes de estelionato em Campina Grande. As prisões ocorreram nos dias 29 e 30 de novembro, nas cidades de João Pessoa e em Riachão do Bacamarte, durante a Operação De Pai para Filho, conduzida pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) com apoio da Unintelpol/PCPB.
De acordo com as investigações, a dupla anunciava imóveis para aluguel nas redes sociais e exigia das vítimas o pagamento de um “sinal” ou caução para garantir a negociação. No entanto, os imóveis pertenciam a terceiros, que não tinham conhecimento das negociações. "Então, as vítimas faziam o pagamento do valor exigido, mas não recebiam as chaves para ocupar os locais, ficando no prejuízo”, explicou o delegado João Joaldo, responsável pelo caso.
Além das fraudes imobiliárias, os homens também são investigados por golpes envolvendo veículos. Nesse caso, as vítimas entregavam carros e documentação aos investigados para vendas, trocas ou financiamentos. Os automóveis eram revendidos a terceiros ou utilizados para obtenção de crédito/financiamento sem o consentimento dos proprietários, que permaneciam responsáveis pelos débitos enquanto os valores obtidos não eram repassados.
Segundo a Polícia Civil, pai e filho são responsáveis por dezenas de golpes, principalmente contra moradores de Campina Grande. Eles devem responder por estelionato mediante fraude eletrônica, cuja pena varia de 4 a 8 anos de reclusão, além de multa, e por falsidade ideológica, com pena prevista de 1 a 5 anos de reclusão e multa.
Diante da onda de fraudes, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (CRECI-PB) emitiu um alerta a todos os profissionais e empresas do mercado imobiliário do estado sobre a atuação de golpistas que se passam por proprietários de imóveis, com o objetivo de enganar corretores e aplicar golpes durante processos de negociação.



