Mais de 40 reservatórios da Paraíba estão em situação crítica, aponta AESA
A maior concentração de açudes críticos está nas regiões do Seridó, Cariri e Curimataú
O mais recente levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), mostra que 42 dos 136 reservatórios monitorados no estado estão em situação crítica, operando com menos de 10% de sua capacidade total.
Entre os mananciais mais comprometidos estão os que aparecem zerados, como Jeremias (Desterro), São José III (São José dos Cordeiros), Sabonete e Bastiana (Teixeira), além de Roçado, localizado em Conceição. Outros reservatórios apresentam volumes muito baixos, a exemplo de Lagoa do Meio, em Taperoá, e São Mamede, ambos com 0,04%.
Áreas mais afetadas
A maior concentração de açudes críticos está nas regiões do Seridó, Cariri e Curimataú. Mananciais como Taperoá II (1,70%), Curimataú (0,59%), Coronel Jueca (1,11%) e Algodão (3,14%) permanecem com volumes reduzidos, reforçando o cenário de escassez nessas áreas.
No Médio Curso do Rio Piranhas, reservatórios como Escondido (2,07%) e Tapera (4,15%) também apresentam níveis baixos. No Alto Curso do Paraíba, o açude Ouro Velho opera com 0,68%.
Quadro geral
Mesmo com parte dos açudes em condição crítica, o estado registra 34,62% de armazenamento total, equivalente a 1,4 bilhão de metros cúbicos, diante de uma capacidade superior a 4 bilhões de metros cúbicos. A AESA segue realizando o monitoramento contínuo dos volumes e atualizando os dados periodicamente.
