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Paraíba será 1º estado do Nordeste a usar IA do Google para monitorar trânsito e clima

Segundo a secretária de Meio Ambiente, Rafaela Camaraense, a iniciativa marca uma nova fase da gestão ambiental no estado, unindo ciência, tecnologia e responsabilidade climática

Por Carlos Rocha Publicado em
MAIO AMARELO JOAO PESSOA
Paraíba será 1º estado do Nordeste a usar IA do Google para monitorar trânsito e clima (Imagem: Semob-JP)

A Paraíba deu um passo inédito na COP30, em Belém (PA). O Governo do Estado assinou um acordo com o Google e o Instituto Climático Von Bohlen & Halbach, tornando-se o primeiro estado do Nordeste a usar um pacote de tecnologias de inteligência artificial para monitorar trânsito, emissões e riscos climáticos.

Com o acordo, os municípios passam a ter acesso a ferramentas como:

  • Environmental Insights Explorer (EIE) – analisa emissões, energia, cobertura vegetal, mobilidade e potencial solar.
  • Green Light – ajuda a reduzir congestionamentos otimizando cruzamentos.
  • AirView – monitora a qualidade do ar em tempo real.
  • Flood Hub – prevê enchentes com até 7 dias de antecedência.

As tecnologias permitem:

  • identificar onde o trânsito trava e melhorar rotas e mobilidade urbana;
  • mapear bairros mais quentes e orientar plantio de árvores;
  • detectar pontos de maior poluição para ações rápidas de saúde pública;
  • indicar quais telhados têm maior potencial para energia solar, ajudando na economia de energia e sustentabilidade de prédios públicos.

Os municípios também ganham dados claros para planejar investimentos, reduzir desperdícios e definir metas realistas de redução de gases poluentes.

Segundo a secretária de Meio Ambiente, Rafaela Camaraense, a iniciativa marca uma nova fase da gestão ambiental no estado, unindo ciência, tecnologia e responsabilidade climática.

Com o uso das plataformas, a Paraíba pretende construir cidades mais organizadas, verdes e resilientes, preparando-se melhor para eventos como calor extremo, enchentes e piora da qualidade do ar.

São substâncias que retêm calor na atmosfera. Em excesso — principalmente pela queima de combustíveis, transporte, pecuária e indústria — intensificam o aquecimento global. Monitorar essas emissões é essencial para criar políticas de mitigação e adaptação climática.



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