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Lula questiona versão da Câmara do projeto antifacção e alerta para enfraquecimento do combate ao crime

O presidente do Brasil pediu que o Senado recupere os objetivos originais da proposta enviada pelo governo

Por Redação T5 Publicado em
Luiz Inácio Lula da Silva
Crítica foi publicada nas redes sociais de Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, em uma publicação no X (antigo Twitter), nesta quarta-feira (19) a versão do projeto de lei antifacção criminosa aprovada pela Câmara dos Deputados, afirmando que alterações no texto enfraquecem o combate ao crime organizado e geram insegurança jurídica. Lula pediu que o Senado recupere os objetivos originais da proposta enviada pelo governo.

"Precisamos de leis firmes e seguras para combater o crime organizado. O projeto aprovado ontem pela Câmara alterou pontos centrais do PL Antifacção que nosso governo apresentou. Do jeito que está, enfraquece o combate ao crime e gera insegurança jurídica. Trocar o certo pelo duvidoso só favorece quem quer escapar da lei", disse o Chefe do Executivo.

Ainda conforme Lula, é importante que prevaleça, no Senado, "o diálogo e a responsabilidade na análise do projeto para que o Brasil tenha de fato instrumentos eficazes no enfrentamento às facções criminosas".

"O compromisso do Governo do Brasil é com uma agenda legislativa que fortaleça as ações da Polícia Federal, garanta maior integração entre as forças de segurança e amplie o trabalho de inteligência para enfrentar as facções nos territórios onde elas tentam se impor, mas especialmente para atingir as estruturas de comando que sustentam e financiam seus crimes. Estamos do lado do povo brasileiro e não abriremos mão de combater de verdade toda a cadeia do crime organizado", acrescentou o presidente.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a jornalistas que o projeto de lei não enfraquece o crime organizado, como tem sido sugerido, mas sim a atuação da Polícia Federal, que seria a principal ferramenta para o fortalecimento da lei.

"Objetivamente, esse projeto asfixia financeiramente, não o crime organizado, asfixia financeiramente a Polícia Federal. Não é aceitável no momento auspicioso da Polícia Federal. A Polícia Federal está no seu melhor momento de combate ao crime organizado, com três operações em menos de 120 dias", declarou Haddad. 



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