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Ações de combate

PF cumpre mandados na Paraíba em duas operações contra abuso sexual infantojuvenil

Ações ocorreram em Santa Rita e Sobrado para investigar armazenamento e compartilhamento de material ilegal

Por Redação T5 Publicado em
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PF também faz alerta dirigido a pais e responsáveis, orientando sobre importância de monitoramento (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal realizou, nesta segunda-feira (17), duas operações na Paraíba voltadas ao combate ao abuso sexual infantojuvenil. As ações ocorreram em Santa Rita e Sobrado, com cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal.

Em Santa Rita, a PF deflagrou a 34ª fase da Operação Discovery, que apura a aquisição, armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes. A ordem partiu da 4ª Vara Federal da Paraíba, que também autorizou a quebra do sigilo telemático do investigado.

Em Sobrado, a corporação executou a Operação Rescue 17, iniciada após notícia-crime encaminhada pela ONG Safernet, em cooperação com a Procuradoria da República em São Paulo. A entidade identificou o possível compartilhamento de arquivos com abuso sexual infantojuvenil em um grupo público no WhatsApp. A partir dos dados obtidos, investigadores rastrearam administradores e participantes, o que permitiu individualizar suspeitos. Durante o cumprimento da ordem judicial, dispositivos eletrônicos foram apreendidos e serão submetidos à perícia da PF.

A corporação reforçou que, apesar de o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ainda usar o termo “pornografia infantil”, a nomenclatura mais adequada é abuso sexual ou violência sexual contra crianças e adolescentes, por refletir de forma mais precisa a gravidade do crime.

A PF também publicou alerta dirigido a pais e responsáveis, orientando sobre a importância de monitoramento, diálogo e acompanhamento do uso de redes sociais, jogos e aplicativos. Mudanças bruscas de comportamento, como isolamento e sigilo no uso de dispositivos, podem indicar situações de risco. Segundo a corporação, a prevenção e a informação permanecem como instrumentos essenciais de proteção.



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