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Operação Sem Desconto

CGU e Polícia Federal investigam fraudes em aposentadorias com impacto na Paraíba

Crime seria esquema nacional de descontos indevidos em benefícios do INSS

Por Redação T5 Publicado em
GOV PF CGU
Mandados foram cumpridos em 17 estados (Foto: Divulgação)

A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram nesta quinta-feira (13) uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS por meio de descontos associativos não autorizados. A Paraíba está entre os 17 estados onde foram cumpridos mandados judiciais.

De acordo com a CGU, a ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que inseria dados falsos em sistemas oficiais para realizar descontos indevidos nos benefícios previdenciários. As investigações apontam para crimes de estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de ocultação de patrimônio.

Ao todo, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares, em estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, entre outros, incluindo a Paraíba.

Segundo a CGU, o grupo fraudava o sistema ao registrar filiações fictícias a associações e sindicatos, aplicando descontos mensais não autorizados diretamente na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. “Trata-se de um esquema que lesa diretamente a renda de aposentados e pensionistas, muitos dos quais sequer tinham conhecimento das cobranças”, informou o órgão em nota.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio da plataforma Fala.BR, mantida pela Ouvidoria-Geral da União, bastando selecionar a opção “Não identificado” e indicar o nome da operação e o estado, neste caso, a Paraíba.

A operação reforça a necessidade de fiscalização permanente no INSS e de mecanismos de proteção de dados mais eficazes para os beneficiários. A ação conjunta da CGU e da PF evidencia o esforço institucional para combater fraudes que prejudicam diretamente aposentados e comprometem a integridade do sistema previdenciário brasileiro.



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