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Juiz interrompe agressão e manda prender pai que jogou filha no chão

O suspeito foi levado para a Delegacia de Itaporanga, onde o flagrante foi lavrado

Por Carlos Rocha Publicado em
Municipio de Conceicao Ricardo Dantas
Juiz interrompe agressão e manda prender pai que jogou filha no chão (Foto: Divulgação/Reprodução/Ricardo Dantas)

Um homem de 50 anos foi preso em flagrante na noite desta segunda-feira (10) após agredir a própria filha, de apenas 3 anos, no centro da cidade de Conceição, no Vale do Piancó, Sertão da Paraíba. O caso ganhou repercussão após o episódio ter sido presenciado por um juiz, que deu voz de prisão ao agressor no momento da ação.

De acordo com informações da Polícia Civil, o magistrado Thiago Rabelo passava pelo local quando viu o homem jogar a criança no chão. Câmeras de segurança instaladas na rua também registraram a agressão, que teria começado momentos antes, quando o pai puxou o cabelo da menina. Após presenciar a cena, o juiz interveio imediatamente e acionou a Polícia Militar, que realizou a prisão em flagrante.

As imagens mostram o homem caminhando com a criança nos braços e, em seguida, a soltando de forma brusca, fazendo com que a menina caísse próximo a um poste. Logo depois, ele pega a filha novamente e segue andando. Segundo as autoridades, a criança não teve ferimentos graves, mas ficou bastante abalada.

O suspeito foi levado para a Delegacia de Itaporanga, onde o flagrante foi lavrado. O caso foi comunicado ao Poder Judiciário, e o homem chegou a ser libertado provisoriamente por decisão do juiz plantonista, sob medidas cautelares. A Polícia Civil segue investigando o episódio e apura se a criança já vinha sofrendo outros tipos de violência no ambiente familiar.

O delegado seccional Ilamilton Simplício informou que um inquérito policial foi instaurado para esclarecer as circunstâncias e motivações da agressão. O caso gerou forte comoção na população de Conceição, e o juiz que presenciou a cena foi elogiado pela rapidez na reação, que impediu uma possível tragédia.

Segundo a polícia, a menina está sob acompanhamento do Conselho Tutelar e deve receber apoio psicológico e proteção social. O caso segue em andamento e novas medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das investigações.



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