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Urgência

Câmara vota urgência de projeto que proíbe cobrança por bagagem de mão em aviões

Proposta deve ser analisada diretamente no plenário após anúncio de Hugo Motta

Por Redação T5 Publicado em
Mala bagagem de mao regras aeroporto
Volumes devem respeitar limites de peso e dimensão estabelecidos Anac (Foto: Ideogram)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou nesta segunda-feira (20) que colocará em votação nesta terça-feira (21) o pedido de urgência do Projeto de Lei 5041/25, que proíbe a cobrança de bagagem de mão por companhias aéreas. Com a aprovação da urgência, o texto poderá ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões.

Em publicação nas redes sociais, Motta afirmou: “Alerta da semana: vamos votar a urgência do PL 5041/25, que proíbe a cobrança de bagagem de mão no avião. Também inseri na pauta projetos de Segurança Pública, como o aumento da pena de homicídio contra agentes públicos (PL 4176/25) e o que dificulta o retorno de criminosos reincidentes para as ruas (PL 226/24). As matérias de combate à violência foram consenso entre os secretários de Segurança do Brasil”.

De autoria do deputado Da Vitoria (Progressistas-ES), o chamado PL das Bagagens proíbe que as companhias aéreas ofereçam tarifas que excluam ou limitem o direito do passageiro de levar gratuitamente uma mala de mão e um item pessoal, como bolsa, mochila ou pasta. Esses volumes devem respeitar os limites de peso e dimensão estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A proposta surge em meio à decisão de companhias aéreas de lançar uma nova tarifa “básica”, com restrições à bagagem de mão. A Gol Linhas Aéreas e a Latam Airlines anunciaram recentemente a adoção dessa modalidade, que restringe o embarque de uma segunda bagagem de mão.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou as empresas para que apresentem informações sobre a comercialização das tarifas sem franquia de bagagem e a transparência da medida ao consumidor. Em nota, a Senacon reconheceu que a prática pode ter amparo legal, mas não traz benefícios ao consumidor e “merece revisão”.

A Anac também solicitou esclarecimentos às companhias Azul, Gol e Latam sobre cobranças em voos internacionais. Segundo a agência, não há cobrança de bagagem de mão em voos domésticos, apenas distinção entre mochilas e malas de até 10 quilos. O presidente da Anac, Tiago Faierstein, afirmou que o órgão prepara estudos técnicos para subsidiar um projeto de lei que estabeleça regulação equilibrada, preservando tanto os direitos dos passageiros quanto a competitividade do setor aéreo.



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