Paraíba tem a segunda maior queda no setor de serviços, com redução de 3,8% em agosto
Esse desempenho negativo reverteu o crescimento observado nos meses anteriores, quando o estado teve alta de 0,4% em junho e 1,7% em julho
Em agosto de 2025, a Paraíba registrou a segunda maior queda no volume de serviços entre os estados do Brasil, com uma retração de 3,8%, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE divulgada nesta terça-feira (14). Esse desempenho negativo reverteu o crescimento observado nos meses anteriores, quando o estado teve alta de 0,4% em junho e 1,7% em julho.
No cenário nacional, 17 dos 27 estados apresentaram crescimento, com destaque para Rio de Janeiro (1,3%), Santa Catarina (1,4%), Rio Grande do Sul (1,2%), Ceará (2,0%) e Minas Gerais (0,4%). Por outro lado, São Paulo (-1,0%), Bahia (-2,5%) e Paraná (-0,8%) também registraram quedas. No Brasil, o volume de serviços cresceu 0,1% na média nacional.
Na comparação com agosto de 2024, a expansão do volume de serviços foi acompanhada por 19 das 27 unidades da federação. A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (4,0%), seguido por Distrito Federal (7,3%), Paraná (2,9%) e Mato Grosso do Sul (14,3%).
A Paraíba fez parte do grupo com variação positiva, com crescimento de 0,9% no volume de serviços, registrando um aumento abaixo da média nacional (2,5%) e ocupando a última (19ª) posição entre as Unidades da Federação com variação positiva. Em sentido oposto, Bahia (-6,8%) e Minas Gerais (-1,8%) lideraram as perdas, seguidos por Espírito Santo (-1,6%), Rio de Janeiro (-0,2%) e Amazonas (-1,9%).
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços se deu de forma disseminada, com 18 das 27 unidades da federação em alta. São Paulo (4,3%) exerceu o principal impacto positivo, seguido por Distrito Federal (6,4%), Santa Catarina (4,2%), Paraná (2,6%) e Rio de Janeiro (1,0%). Na Paraíba, o volume de serviços teve crescimento de 5,5%, a terceira maior variação positiva dentre as Unidades da Federação, sendo mais que o dobro da média nacional (2,6%). Já o Rio Grande do Sul (-5,8%) registrou a influência negativa mais intensa, seguido pelo Acre (-3,2%).
Já no acumulado nos últimos 12 meses, o estado da Paraíba teve alta de 6,1% no volume de vendas, frente aos 12 meses imediatamente anteriores, a 6ª maior variação nacional e quase o dobro da média nacional, de 3,1%. Os maiores avanços do país ocorreram no Distrito Federal (7,3%), Sergipe e Amapá (ambos com 6,8%) e Amazonas (6,7%), enquanto as quedas mais acentuadas foram registradas nos estados do Rio Grande do Sul (-6,4%), Mato Grosso (-2,1%) e Acre (-1,9%).



