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Preço do metro quadrado na Paraíba atinge o maior valor do Nordeste

Estado registrou uma elevação de 3,35% no custo da construção civil, superando a média da região Nordeste

Por Redação T5 Publicado em
João Pessoa apresentou redução nos valores em comparação aos demais municípios
No Nordeste, o custo médio foi de R$ 1.744,78 por metro quadrado (Foto: Marcus Antonius / A União)

Em setembro, a Paraíba se destacou com o metro quadrado mais caro da construção civil no Nordeste, atingindo o valor médio de R$ 1.817,93. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI).

De acordo com o levantamento, estado registrou uma elevação de 3,35% no custo da construção civil, superando a média da região Nordeste, que foi de apenas 0,66%. No acumulado de 2023, o aumento no estado alcançou 5,27%, e em um período de 12 meses, o crescimento foi de 6,86%.

No Nordeste, o custo médio foi de R$ 1.744,78 por metro quadrado, com a Paraíba se destacando como o estado com o maior valor da região, atingindo R$ 1.817,93. Seguiram-se o Maranhão, com R$ 1.811,78, e o Ceará, com R$ 1.771,91. O Piauí registrou R$ 1.762,18, enquanto o Rio Grande do Norte fechou a lista com R$ 1.744,62.

Com relação ao Brasil, saiu de R$ 1.863,00 em agosto para R$ 1.872,24 em setembro, registrando um aumento de 0,50%. Desses valores, R$ 1.068,14 referem-se aos materiais, enquanto R$ 804,10 são destinados à mão de obra.

Os custos com materiais registraram uma variação de 0,38%, uma queda abaixo do aumento de 0,50% em agosto, enquanto os gastos com mão de obra subiram 0,65%, também menor que o crescimento de 1,18% do mês anterior. O IBGE aponta que a redução nos acordos coletivos influenciou esses resultados.

No terceiro trimestre, os materiais acumulam alta de 3,20%, e a mão de obra, 6,42%. Em 12 meses, os aumentos foram de 4,79% e 6,66%, respectivamente. No cenário regional, o Centro-Oeste teve a maior variação mensal (1,90%), com destaque para Mato Grosso, que liderou o país com um reajuste de 5,45%.



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