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Polícias Federal e Civil deflagram ações contra abuso sexual infantojuvenil pela internet

Medida integra série de operações de combate ao crime

Por Redação T5 Publicado em
Discovery 30
Ações cumpriram mandados de buscas e apreensão

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (24) a Operação Discovery 30, em João Pessoa, para combater o abuso sexual infantojuvenil praticado pela internet. Durante a ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na capital paraibana.

O investigado poderá responder pelo crime de armazenamento de material de abuso sexual infantojuvenil, tipificado no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cuja pena pode chegar a quatro anos de prisão. A Polícia Federal destacou que, a partir da análise do material apreendido, outros crimes mais graves poderão ser identificados.

O nome da operação, em inglês, faz referência ao termo “descoberta”, simbolizando o trabalho contínuo da PF na localização e responsabilização de autores de crimes contra crianças e adolescentes na esfera digital.

A Operação Discovery 30 integra um conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Federal na Paraíba, voltadas ao enfrentamento do abuso sexual infantojuvenil e à prevenção dessas práticas criminosas. Segundo a corporação, a atuação busca não apenas punir os responsáveis, mas também reforçar a proteção das vítimas.

A Polícia Federal ainda alertou pais e responsáveis sobre a necessidade de monitorar e orientar crianças e adolescentes no ambiente virtual e físico, de forma a reduzir os riscos de abusos sexuais. O órgão reforçou que a prevenção é essencial para garantir a segurança e o bem-estar do público infantojuvenil.

Polícia Civil

A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Crimes Cibernéticos (DECC), também cumpriu um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (24) no bairro do Bessa, em João Pessoa, contra um homem de 44 anos, que trabalha como jardineiro.

A investigação aponta que o suspeito armazenava arquivos de abuso sexual infantil desde 2023. Durante a ação, foram apreendidos dispositivos eletrônicos que passarão por análise da equipe técnica da DECC, a fim de identificar a extensão do crime e possíveis conexões com outras práticas ilícitas. O caso segue em investigação, e o homem poderá responder judicialmente pelo crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).



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