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Homem quebra fêmur ao tentar agredir companheira em Bayeux, na Grande João Pessoa

O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Bayeux como tentativa de feminicídio

Por Carlos Rocha Publicado em
Ex-marido invade quarto e ataca casal a facadas na Paraíba
Homem quebra fêmur ao tentar agredir companheira em Bayeux, na Grande João Pessoa (Foto: Verinho Paparazzo/ RTC)

A noite desta sexta-feira (19) foi marcada por mais um episódio de violência contra a mulher na Paraíba. Em Bayeux, uma mulher relatou ter sido vítima de tentativa de feminicídio praticada pelo companheiro. Segundo relatos, ele tentou pular do primeiro andar para alcançá-la quando ela conseguiu se desvencilhar das tentativas de agressão.

De acordo com o depoimento da mulher, o homem chegou em casa exigindo conversar, e diante da recusa, se tornou agressivo, proferindo ameaças e tentando arrombar a porta do cômodo onde a vítima buscou abrigo. Os filhos começaram a gritar, o que chamou a atenção de vizinhos, que tentaram intervir.

No momento em que a mulher conseguiu sair correndo do apartamento, o suspeito ainda tentou alcançá-la, chegando a pular do prédio, mas sofreu uma queda e quebrou o fêmur. Ele foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa.

O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Bayeux como tentativa de feminicídio.

Horas antes, na tarde de sexta-feira, outro caso mais grave foi registrado em João Pessoa. Micilene Gomes de Souza, de 26 anos, foi morta com mais de 100 facadas no bairro Valentina de Figueiredo. Segundo a perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC), o principal suspeito é o ex-companheiro, Lucas Farias dos Santos, de 28 anos, de quem a vítima estava separada havia cerca de um mês.

O crime aconteceu na frente dos dois filhos pequenos do casal, uma menina de 5 anos e um menino de 3 anos, que presenciaram o ataque. Após o crime, o suspeito fugiu e continua foragido. A Polícia Civil segue nas buscas e pede que informações sobre o paradeiro dele sejam repassadas pelos números 197 ou 190.

Micilene trabalhava como auxiliar de serviços gerais no Hospital da Mulher, em João Pessoa, e sua morte causou grande comoção entre colegas de trabalho e moradores. O corpo foi encaminhado ao IPC para os procedimentos legais, e o caso é investigado como feminicídio.

Crime semelhante em Nova Floresta

Na quinta-feira (18), um dia antes dos dois casos na Grande João Pessoa, uma mulher de 32 anos foi morta a facadas em Nova Floresta, no Curimataú paraibano. A vítima, Ana Kely Oliveira da Silva, foi atacada dentro de uma academia, na frente de uma das filhas.

Ela chegou a ser socorrida ao hospital de Picuí, mas não resistiu. O principal suspeito, segundo a Polícia Civil, é o ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento. Ele também segue foragido. Ana Kely deixa cinco filhos.

Como denunciar

Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados de diversas formas:

  • 190 (Polícia Militar), em situações de emergência;
  • 197 (Polícia Civil) e Delegacias da Mulher (Deam) em todas as regiões do estado;
  • 180 (canal nacional de denúncia de violência doméstica);
  • Delegacia Online: www.delegaciaonline.pb.gov.br;
  • WhatsApp: pelo número (61) 9610-0180 ou no link wa.me/556196100180?text=oi.

As denúncias podem ser feitas de forma anônima e com garantia de sigilo.



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