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Novas diretrizes alteram faixa de risco para pressão arterial no Brasil

Valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9 passam a ser classificados como pré-hipertensão, segundo sociedades médicas

Por Redação T5 Publicado em
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Objetivo é ampliar prevenção e incentivar diagnóstico precoce

A pressão arterial considerada de risco no Brasil passou a ter novos parâmetros. Uma diretriz divulgada nesta quinta-feira (18) durante o 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia enquadra como pré-hipertensão valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9 (ou 120-139 mmHg sistólica e/ou 80-89 mmHg diastólica).

O documento foi elaborado em conjunto pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH). O objetivo é ampliar a prevenção e incentivar o diagnóstico precoce de casos que podem evoluir para hipertensão arterial sistêmica.

Até então, esses valores eram considerados dentro de uma faixa de normalidade, mas, segundo especialistas, representam risco aumentado para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, renais e cerebrais. A mudança segue uma tendência internacional, já que organizações médicas de outros países também revisaram os limites de referência nos últimos anos.

De acordo com os cardiologistas, a nova classificação permite maior vigilância sobre pacientes em estágio intermediário, estimulando mudanças no estilo de vida, como controle de peso, alimentação saudável, prática regular de atividade física e redução do consumo de sal, antes da necessidade de medicação.

As entidades ressaltam que a hipertensão arterial é uma das principais causas de mortalidade no Brasil, relacionada a complicações como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal crônica. O diagnóstico precoce, segundo a diretriz, é fundamental para reduzir o impacto da doença na saúde pública.



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