Terceiro suspeito confessa participação em assassinato de casal na Paraíba
O jovem Nicolas Jefferson, de 19 anos, foi detido em Campina Grande e transferido nesta quinta-feira (18) para a carceragem de Sapé, onde ficará à disposição da Justiça
O terceiro suspeito preso pela Polícia Civil da Paraíba no caso da morte do casal de idosos Nelson Honorato e Célia Honorato, em Sapé, confessou participação no crime. O jovem Nicolas Jefferson, de 19 anos, foi detido em Campina Grande e transferido nesta quinta-feira (18) para a carceragem de Sapé, onde ficará à disposição da Justiça.
Segundo o delegado Felipe Castelar, da Seccional de Sapé, durante o depoimento informal, Nicolas afirmou ter sido contratado por Aílton Albuquerque, apontado como o mentor do crime e que se apresentava como falso corretor de imóveis. De acordo com a investigação, o casal foi assassinado com golpes de marreta dentro da própria residência e, em seguida, os corpos foram enrolados em lençóis e transportados em uma caminhonete até o local onde foram encontrados.
“Ele confessou sua participação, dizendo que foi chamado por Aílton para executar o casal e também para ocultar os corpos”, disse o delegado. “Agora vamos formalizar o interrogatório e seguir com diligências para verificar se há outros envolvidos.”
As investigações apontam que Nelson teria sido morto primeiro. A dona Célia foi assassinada ao retornar de uma consulta médica em João Pessoa. O filho do casal, um jovem de 27 anos com autismo, estava na casa no momento dos crimes, trancado em um quarto no andar superior, e não presenciou os assassinatos. Posteriormente, os suspeitos teriam tentado executá-lo em um canavial, mas ele conseguiu sobreviver.
De acordo com a polícia, Nicolas disse que receberia R$ 10 mil pelo crime, mas que apenas R$ 5 mil foram pagos via transferência eletrônica (Pix). Já Aílton permanece preso desde 26 de agosto, com prisão temporária que deve ser convertida em prisão preventiva nos próximos dias.
O delegado informou que perícias complementares serão realizadas tanto na residência onde ocorreram os assassinatos quanto na caminhonete utilizada no transporte dos corpos, para reunir provas técnicas e científicas que sustentem o inquérito policial.
A Polícia Civil reforçou que o caso ainda está em andamento e que novos depoimentos e diligências serão realizados nos próximos dias para esclarecer todas as circunstâncias do crime.



