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Preso terceiro suspeito de envolvimento no desaparecimento de casal na Paraíba

Ele foi preso em um centro de reabilitação instalado em uma comunidade no sítio Laranjeiras, na região de Campina Grande

Por Carlos Rocha Publicado em
casal desaparecido em sapé
Preso terceiro suspeito de envolvimento no desaparecimento de casal na Paraíba (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

A Polícia Civil da Paraíba prendeu, no final da tarde desta quarta-feira (17), o terceiro suspeito de envolvimento no desaparecimento e possível morte de um casal no município de Sapé, no interior do estado. A ação foi conduzida pelo Grupo Tático Especial (GTE) de Sapé. Ele foi preso em um centro de reabilitação instalado em uma comunidade no sítio Laranjeiras, na região de Campina Grande.

Segundo a polícia, o investigado foi transferido para a Central de Polícia Civil em Campina Grande, onde as apurações passam a ser centralizadas. O caso envolve o desaparecimento de Maria Célia e Nelson Honorato, que estavam desaparecidos há cerca de um mês e residiam em Sapé, no Agreste paraibano. A políca acredita que o homem detido seja o executor do crime.

A Polícia Científica da Paraíba iniciou o processo para confirmar a identidade de dois corpos encontrados em 9 de setembro, em um sítio na comunidade Conceição, zona rural de Sapé. Devido ao estado avançado de decomposição, não foi possível o reconhecimento visual, sendo necessário um exame de DNA.

O filho do casal, que vive atualmente em Pernambuco, realizou coleta de material genético por meio de um swab bucal, procedimento simples e indolor, especialmente adaptado por se tratar de um jovem autista de 27 anos. O material foi enviado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa, único laboratório de DNA do estado.

De acordo com Elton Frazão, chefe do núcleo de criminalística de Guarabira, ainda não há prazo definido para a conclusão do exame, mas o caso terá prioridade máxima. Além da análise genética, os peritos tentam utilizar elementos dentários do corpo masculino para possível identificação, já que a papiloscopia (impressões digitais) não foi viável devido às condições dos corpos.

Objetos pessoais encontrados próximos aos corpos foram apresentados à família, mas os investigadores reforçam que somente o laudo do exame de DNA poderá confirmar a identidade. As circunstâncias e causas das mortes seguem sob investigação pela Polícia Civil.



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