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PEC da Blindagem

Câmara aprova PEC que restringe abertura de processos e prisões contra parlamentares

Texto foi aprovado por 344 votos a 133 e ainda amplia foro privilegiado para presidentes de partidos políticos

Por Redação T5 Publicado em
Camara dos Deputados
Texto aprovado também institui foro privilegiado no STF para presidentes de partidos políticos em casos de infrações penais comuns (Foto: Divulgação)

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (16), por 344 votos a 133, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita a possibilidade de abertura de processos criminais contra parlamentares sem autorização do plenário. O texto também restringe prisões, permitindo apenas em casos de flagrante de crimes inafiançáveis.

A sessão incluiu a aprovação de urgência, a votação em primeiro turno, a derrubada da exigência do interstício de cinco sessões e a apreciação do segundo turno em uma única noite.

Entre os pontos aprovados estão a exigência de autorização da Câmara ou do Senado para processos criminais contra parlamentares e a concentração, no Supremo Tribunal Federal (STF), da competência para determinar medidas cautelares contra deputados e senadores. O plenário rejeitou a proposta de votação secreta para autorizar processos, que foi derrotada por 296 votos.

O texto aprovado também institui foro privilegiado no STF para presidentes de partidos políticos em casos de infrações penais comuns.

Como votou a bancada da Paraíba

A favor da proposta: Aguinaldo Ribeiro, Cabo Gilberto, Damião Feliciano, Gervásio Maia, Hugo Motta, Mersinho Lucena, Murilo Galdino, Romero Rodrigues, Wellington Roberto e Wilson Santiago.

Contra a proposta: Luís Couto e Ruy Carneiro.

O debate se estendeu desde a tarde até a noite e foi marcado por divergências políticas. Deputados da direita se referiram à matéria como “PEC da Blindagem”, argumentando ser uma proteção contra perseguições do STF. Já parlamentares da esquerda, sobretudo do PSOL e parte do PT, chamaram o texto de “PEC da Bandidagem”, alegando que a medida beneficia parlamentares acusados de crimes graves como corrupção, estupro, agressões contra mulheres e até envolvimento com o crime organizado.



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