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Justiça diz não a pedido de indenização contra Hulk por festa de casamento em João Pessoa

A sentença concluiu que não houve comprovação dos supostos transtornos relatados no processo pela vizinha

Por Carlos Rocha Publicado em
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Justiça diz não a pedido de indenização contra Hulk por festa de casamento em João Pessoa (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

A Justiça da Paraíba decidiu negar um pedido de indenização por danos morais movido por uma vizinha do jogador Hulk, que alegava ter sido prejudicada por poeira, fumaça e som alto durante o casamento do atleta com Camila Ângelo, realizado em janeiro deste ano, em João Pessoa. A sentença concluiu que não houve comprovação dos supostos transtornos relatados no processo.

De acordo com a ação, a vizinha afirmou que a limpeza do terreno onde ocorreu a celebração teria levantado poeira que atingiu o apartamento dela, provocando crises respiratórias em sua filha de 13 anos e no pai, de 70. Ela também denunciou a presença de um gerador a diesel instalado próximo à residência, que, segundo ela, produziu fumaça e odor fortes. No dia da festa, a mulher disse ainda ter sido exposta a barulho excessivo e mais fumaça, o que a teria feito deixar o imóvel por se sentir mal, com tonturas.

A juíza responsável, no entanto, entendeu que nenhuma das acusações foi comprovada. A decisão aponta que os vídeos e e-mails apresentados pela vizinha não serviram como prova suficiente e que não foram apresentados testemunhos nem laudos médicos que confirmassem os supostos danos à saúde da família.

O processo também destacou que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Seman) autorizou previamente o evento e acompanhou o nível de som durante a festa, atestando que os ruídos ficaram dentro do limite permitido por lei.

Segundo a advogada de Hulk, Marisa Ramos, a decisão demonstra que a festa foi realizada com todas as autorizações legais exigidas e de forma regular, conforme os documentos apresentados nos autos.

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) informou que a ação foi primeiramente analisada por uma juíza leiga e depois homologada por uma juíza titular do Juizado Especial Cível de João Pessoa. Além de Hulk, a empresa responsável pela produção do evento também havia sido acionada, mas foi igualmente absolvida.

A vizinha ainda pode recorrer da decisão junto à Turma Recursal. Caso não apresente recurso, o processo será arquivado definitivamente.



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