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Servidores da navegação aérea anunciam greve e paralisações podem impactar aeroportos da Paraíba

Categoria fará paralisações nos dias 24, 26 e 30 de setembro e 2 de outubro

Por Redação T5 Publicado em
A liberação vale a partir do dia 3 de agosto
João Pessoa e Campina Grande podem registrar atrasos em voos (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Os servidores de navegação aérea ligados à estatal Nav Brasil aprovaram greve nacional a ser realizada nos dias 24, 26 e 30 de setembro e 2 de outubro, com paralisações de uma hora em dois turnos (11h às 12h e 15h às 16h). O movimento poderá afetar a operação de voos em diversos aeroportos do país, incluindo a Paraíba, que conta com unidades da Nav Brasil nos terminais de João Pessoa (Castro Pinto) e Campina Grande (João Suassuna).

De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), os serviços suspensos não afetarão a segurança operacional, mas poderão gerar atrasos e remanejamentos de voos. A categoria alega precarização das condições de trabalho, descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho 2023-2025 e déficit de pessoal – há 14 anos não são realizados concursos públicos para reposição, o que, segundo os trabalhadores, tem levado a escalas excessivas e número elevado de horas extras.

Entre as reivindicações estão melhorias no auxílio de assistência à saúde, implementação do Plano de Cargos e Salários e recuperação de perdas salariais acumuladas desde a pandemia. O sindicato afirma ainda que promessas feitas pela direção da estatal em 2023 não foram cumpridas.

Na Paraíba, os efeitos da greve devem ser sentidos principalmente em voos comerciais e conexões realizadas a partir dos aeroportos de João Pessoa e Campina Grande, que poderão registrar atrasos nos horários previstos para as paralisações. O aviso foi divulgado com antecedência superior ao exigido em lei, permitindo que companhias aéreas e passageiros ajustem planos de viagem.

Em nota, a Nav Brasil afirmou que permanece aberta ao diálogo e que vem realizando reuniões com a representação sindical desde março deste ano, buscando a celebração do novo acordo coletivo (2025-2027). A empresa informou ainda que adotará medidas para minimizar os impactos e garantir a continuidade do serviço essencial de navegação aérea em coordenação com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).



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