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Polícia investiga empresa de festas infantis suspeita de aplicar golpes em João Pessoa

Segundo relatos colhidos pela Delegacia de Defraudações e Falsificações, ao menos 20 pessoas afirmam ter pago pelo serviço, mas não receberam a decoração, alimentos e demais itens contratados

Por Carlos Rocha Publicado em
Mais de 80 pessoas acusam decoradora de calote, em João Pessoa
Polícia investiga empresa de festas infantis suspeita de aplicar golpes em João Pessoa (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil da Paraíba está investigando um suposto esquema de golpes atribuídos a uma empresa do ramo de festas infantis que teria lesado dezenas de clientes em João Pessoa. Segundo relatos colhidos pela Delegacia de Defraudações e Falsificações, ao menos 20 pessoas afirmam ter pago pelo serviço, mas não receberam a decoração, alimentos e demais itens contratados para os aniversários de seus filhos.

O caso veio à tona após a denúncia de uma fotógrafa, que afirmou ter pago R$ 1 mil à empresa e não ter recebido nenhum dos produtos ou serviços no dia do evento. A profissional publicou o relato nas redes sociais e acabou reunindo depoimentos de outras vítimas, que relataram prejuízos que variam entre R$ 2,5 mil e R$ 3,5 mil.

De acordo com o delegado Ademir Fernandes, responsável pela investigação, os valores totais dos supostos golpes ainda estão sendo apurados. “Estamos recebendo os relatos e orientando as vítimas. É importante que todas compareçam à delegacia para registrar as ocorrências e permitir que possamos bloquear contas e apurar responsabilidades”, afirmou.

Além de não entregar as festas contratadas, a empresa também é suspeita de não pagar fornecedores terceirizados que produziam doces, salgados e outros itens para os eventos. Pequenos empreendedores e autônomos relataram ter fornecido produtos sem receber o valor combinado.

“Há relatos de pais que se planejaram durante meses para realizar o sonho da festa de aniversário dos filhos e acabaram enfrentando frustração, prejuízo financeiro e emocional. Também há fornecedores que ficaram no prejuízo, sem receber pelo trabalho feito”, disse o delegado.

A Polícia Civil reforça o pedido para que outras possíveis vítimas procurem a Delegacia de Defraudações e Falsificações, localizada na Central de Polícia, no bairro do Geisel, para registrar boletim de ocorrência. Somente com o conjunto de denúncias será possível avaliar a dimensão do prejuízo e instaurar um inquérito formal.



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