Polícia investiga empresa de festas infantis suspeita de aplicar golpes em João Pessoa
Segundo relatos colhidos pela Delegacia de Defraudações e Falsificações, ao menos 20 pessoas afirmam ter pago pelo serviço, mas não receberam a decoração, alimentos e demais itens contratados
A Polícia Civil da Paraíba está investigando um suposto esquema de golpes atribuídos a uma empresa do ramo de festas infantis que teria lesado dezenas de clientes em João Pessoa. Segundo relatos colhidos pela Delegacia de Defraudações e Falsificações, ao menos 20 pessoas afirmam ter pago pelo serviço, mas não receberam a decoração, alimentos e demais itens contratados para os aniversários de seus filhos.
O caso veio à tona após a denúncia de uma fotógrafa, que afirmou ter pago R$ 1 mil à empresa e não ter recebido nenhum dos produtos ou serviços no dia do evento. A profissional publicou o relato nas redes sociais e acabou reunindo depoimentos de outras vítimas, que relataram prejuízos que variam entre R$ 2,5 mil e R$ 3,5 mil.
De acordo com o delegado Ademir Fernandes, responsável pela investigação, os valores totais dos supostos golpes ainda estão sendo apurados. “Estamos recebendo os relatos e orientando as vítimas. É importante que todas compareçam à delegacia para registrar as ocorrências e permitir que possamos bloquear contas e apurar responsabilidades”, afirmou.
Além de não entregar as festas contratadas, a empresa também é suspeita de não pagar fornecedores terceirizados que produziam doces, salgados e outros itens para os eventos. Pequenos empreendedores e autônomos relataram ter fornecido produtos sem receber o valor combinado.
“Há relatos de pais que se planejaram durante meses para realizar o sonho da festa de aniversário dos filhos e acabaram enfrentando frustração, prejuízo financeiro e emocional. Também há fornecedores que ficaram no prejuízo, sem receber pelo trabalho feito”, disse o delegado.
A Polícia Civil reforça o pedido para que outras possíveis vítimas procurem a Delegacia de Defraudações e Falsificações, localizada na Central de Polícia, no bairro do Geisel, para registrar boletim de ocorrência. Somente com o conjunto de denúncias será possível avaliar a dimensão do prejuízo e instaurar um inquérito formal.



