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Caminhão-caçamba que matou jovem em João Pessoa passa por perícia; laudo deve sair em 10 dias

A análise foi confirmada pelo delegado Erilberto Maciel, da Polícia Civil, e deve trazer elementos que ajudem a esclarecer como ocorreu a tragédia

Por Carlos Rocha Publicado em
Atropelamento motociclista
Caminhão-caçamba que matou jovem em João Pessoa passa por perícia; laudo deve sair em 10 dias

O caminhão-caçamba envolvido no acidente que tirou a vida de Pedro Henrique de Souza, de 19 anos, passou por perícia técnica nesta terça-feira (9), em João Pessoa. A análise foi confirmada pelo delegado Erilberto Maciel, da Polícia Civil, e deve trazer elementos que ajudem a esclarecer como ocorreu a tragédia.

De acordo com a investigação, foi realizado um exame de microvestígios, que busca identificar detalhes como marcas de pneus, fibras de tecido, resíduos biológicos e até impressões digitais. Segundo o delegado, esses indícios podem estabelecer a ligação direta entre o veículo, a vítima e o momento do atropelamento. O Instituto de Polícia Científica (IPC) informou que o resultado do laudo pericial deve ser divulgado em até 10 dias.

O acidente

O caso aconteceu na manhã da última sexta-feira (5), no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. Câmeras de segurança registraram quando Pedro Henrique perdeu o controle da motocicleta, caiu na pista e acabou sendo atropelado pelo caminhão-caçamba, que seguiu adiante sem parar. Populares que estavam próximos correram para tentar prestar socorro.

O jovem foi atendido pelo Samu e levado em estado grave ao Hospital de Emergência e Trauma da capital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no sábado (6). O velório e o enterro ocorreram no domingo (7), no Cemitério do Cristo.

Condutor se apresentou

Ainda no dia do acidente, o motorista do caminhão procurou a polícia, registrou ocorrência e afirmou que não percebeu a presença do motociclista, alegando que ele estaria em um ponto cego do veículo. O caminhoneiro relatou também que acionou o Samu após ser informado sobre o atropelamento.

Moradores da região relataram que houve demora no socorro. O Samu esclareceu que, inicialmente, enviou uma ambulância de suporte básico, já que o chamado apontava apenas que a vítima sentia dores na coluna. Ao constatar a gravidade da situação, uma unidade de suporte avançado foi acionada para dar continuidade ao atendimento.

A mãe de Pedro Henrique, Emanuelly Rocha, disse que a perda é irreparável. “Meu filho era tudo o que eu tinha de melhor. Não consigo imaginar minha vida sem ele. Era só eu e ele, ele era meu único filho”, desabafou.



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