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Ministério Público solicita revogação de prisão temporária de PMs envolvidos em chacina

Segundo o documento assinado pelos promotores Rodrigo Silva Pires Sá, Yuri Givago Araújo Rodrigues e Túlio César Fernandes Neves, os policiais poderão permanecer em liberdade mediante a adoção de medidas cautelares

Por Carlos Rocha Publicado em
PM realiza cerco em mata e detém cinco envolvidos em briga entre facções no Litoral Sul da PB PMPB viatura
Ministério Público solicita revogação de prisão temporária de PMs envolvidos em chacina (Foto: Reprodução/ Facebook)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) solicitou nesta terça-feira (9) a revogação da prisão temporária de cinco policiais militares investigados por uma chacina ocorrida em 15 de fevereiro, no município de Conde. O órgão justificou que as investigações são complexas e ainda demandam diligências que ultrapassam o prazo da prisão temporária, sendo necessária a liberdade condicionada dos suspeitos.

Segundo o documento assinado pelos promotores Rodrigo Silva Pires Sá, Yuri Givago Araújo Rodrigues e Túlio César Fernandes Neves, os policiais poderão permanecer em liberdade mediante a adoção de medidas cautelares, incluindo:

  • Uso de tornozeleira eletrônica;
  • Afastamento imediato das funções;
  • Proibição de contato com familiares das vítimas;
  • Restrição para se aproximar das residências das vítimas;
  • Recolhimento domiciliar durante a noite;
  • Comparecimento mensal em juízo.

O MPPB ressaltou que ainda existem riscos à investigação, devido à gravidade do crime, à posição dos suspeitos como policiais, à possibilidade de influenciar testemunhas e ao fato de terem contribuído para a alteração da cena do crime e a subtração de pertences das vítimas.

Em relação ao sexto policial, que permanece foragido no exterior, o Ministério Público recomendou a conversão da prisão temporária em preventiva.

A operação contra os seis policiais foi realizada em 18 de agosto de 2025, com mandados de prisão temporária e de busca e apreensão emitidos pela Vara Única do Conde. O crime investigado resultou na morte de cinco pessoas.

Cinco policiais foram presos durante a ação, enquanto um continua fora do país. A operação contou com apoio do Núcleo de Gestão do Conhecimento (NGC), da Polícia Militar e da Polícia Civil da Paraíba.



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