Hytalo Santos perguntou sobre reputação e chorou durante transferência para a Paraíba
A prisão foi decretada para evitar destruição ou ocultação de provas e a intimidação de testemunhas, segundo o despacho judicial
O influenciador Hytalo Santos, de 28 anos, questionou como estava sua reputação e chorou ao chegar em João Pessoa (PB), durante sua transferência realizada na semana passada. Ele e o marido, Israel Natã Vicente, de 33 anos, estão presos preventivamente desde 15 de agosto, após decisão da Justiça em São Paulo.
A prisão foi decretada para evitar destruição ou ocultação de provas e a intimidação de testemunhas, segundo o despacho judicial. O caso é investigado pelo Ministério Público da Paraíba e pelo Ministério Público do Trabalho, sob suspeita de exploração de menores de 18 anos em conteúdos para redes sociais. Hytalo nega todas as acusações.
Transferência e chegada à Paraíba
O casal estava detido no CDP 1 de Pinheiros, em São Paulo, e foi transferido após autorização judicial. Segundo o delegado Carlos Othon, antes do embarque foi realizada uma conversa para explicar os protocolos de segurança.
Durante o desembarque em João Pessoa, onde havia apoiadores aguardando, Hytalo chorou. “Foi um voo tranquilo, eles se mostraram colaborativos”, disse o delegado.
Suspeita de fuga
A polícia investiga a possibilidade de que o casal tenha cogitado fugir do país. O veículo utilizado por Israel para ir de carro até São Paulo, em vez de avião, foi apreendido. Para os investigadores, o aluguel de uma casa de última hora em Carapicuíba e a presença de poucos pertences levantaram suspeitas.
A defesa de Hytalo e Israel nega qualquer plano de fuga, afirmando que Israel viajou de carro por medo de voar.
Caso ganhou repercussão
O processo ganhou destaque em 6 de agosto, após a publicação de um vídeo do influenciador Felca, intitulado “Adultização”. O material abordava a exposição de crianças e adolescentes em contextos inadequados ou sexualizados. O nome de Hytalo foi citado entre os casos apresentados.
A repercussão acelerou a adoção de medidas cautelares que já estavam em andamento, segundo advogados ouvidos pela reportagem.



