Justiça decreta prisão preventiva de ex-conselheiro tutelar acusado de estupro na PB
A decisão, proferida nesta terça-feira (2), atende a um pedido do Ministério Público (MP-PB)
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) decretou a prisão preventiva de Luís Carlos Ferreira, ex-conselheiro tutelar de Gurinhém. Ele é acusado de estupro de vulnerável e foi denunciado por mais de 14 vítimas, entre crianças e adolescentes. A decisão, proferida nesta terça-feira (2), atende a um pedido do Ministério Público (MP-PB).
Luís Carlos, que foi demitido do cargo após o início das investigações, é acusado de cometer os crimes durante o transporte escolar que realizava entre as cidades de Gurinhém e Mulungu. Segundo as denúncias, ele transportava crianças em uma van e, durante o percurso, as abordava e as levava para motéis.
O advogado das vítimas, Lucas Mendes, comemorou a decisão do Tribunal. Em entrevista, ele destacou que a prisão preventiva é essencial para "resguardar a instrução criminal" do processo. O Ministério Público também argumentou que o réu, em liberdade, estaria procurando vítimas e testemunhas para que depusessem em seu favor, o que poderia comprometer o andamento da investigação.
A defesa de Luís Carlos, representada pelo advogado George Pereira, declarou que vai recorrer da decisão. Pereira argumenta que não existem "fatos recentes" que justifiquem a prisão do seu cliente e que os supostos crimes são "extemporâneos".
O caso tramita na justiça há mais de um ano e, recentemente, duas novas vítimas, duas irmãs que teriam sido abusadas pelo ex-conselheiro mesmo após o processo ser iniciado, se apresentaram, elevando o número de denúncias contra o acusado. As novas denúncias serão incluídas no processo.



