Paraíba realiza transporte aeromédico de adolescente para transplante de medula em Curitiba
O deslocamento incluiu ambulância equipada até o Aeroporto Castro Pinto, com saída por volta das 3h e acompanhamento de familiares e equipe médica
O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Grupo de Resgate Aeromédico (Grame), realizou na madrugada desta quarta-feira (27) o transporte aeromédico do adolescente Renan da Silva Brito, de 16 anos, para o Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), onde passará por um transplante de medula óssea.
Renan foi diagnosticado com aplasia medular e estava internado desde 18 de junho no Complexo Pediátrico Arlinda Marques, em João Pessoa. O transplante é considerado a única alternativa para o tratamento do paciente, o que motivou a transferência para uma unidade de referência.
O deslocamento incluiu ambulância equipada até o Aeroporto Castro Pinto, com saída por volta das 3h e acompanhamento de familiares e equipe médica. O voo decolou às 5h, com escalas técnicas na Bahia e em Belo Horizonte, e pousou às 17h no Aeroporto de Bacacheri, no Paraná.
A aeronave estava equipada com respiradores, monitores multiparâmetros, bombas de infusão, oxigênio e outros equipamentos para monitoramento contínuo do paciente. A equipe multiprofissional incluía médico, enfermeiro, fisioterapeuta e operadores aerotáticos (OAT).
A irmã do adolescente, Rayana Calinne, 20 anos, será a doadora de medula óssea, apresentando 100% de compatibilidade.
O secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, afirmou que a operação faz parte das ações do governo para garantir acesso a tratamentos de alta complexidade.
No primeiro semestre de 2025, o Grupo de Resgate Aeromédico da Paraíba realizou 76 transportes aeromédicos, aumento de 58,3% em relação ao mesmo período de 2024. Também foram feitas 3 missões de transporte de órgãos, 2 de hemocomponentes e hemoderivados e 9 operações institucionais, totalizando 90 missões, crescimento de 87,5% em relação ao ano anterior.
As ações do grupo visam assegurar que pacientes possam ser transferidos de forma ágil e segura para unidades com capacidade de realizar procedimentos de alta complexidade em diferentes regiões do país.



