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Caso Hytalo Santos: Ministério Público denunciou vulnerabilidade social de Kamylinha em 2022

Segundo a publicação, Hytalo se recusou a assinar a recomendação do MP para remover os conteúdos da adolescente

Por Carlos Rocha Publicado em
Hítalo Santos | Dançarino paraibano supera cancelamento e ganha o Brasil
Caso Hytalo Santos: Ministério Público denunciou vulnerabilidade social de Kamylinha em 2022 (Foto: Divulgação/ MF Press Global)

O portal da revista Veja publicou nesta quinta-feira (21) reportagem mostrando que o Ministério Público da Paraíba (MP-PB) já havia apontado, em 2022, a situação de vulnerabilidade social de Kamila Maria Silva Félix, de 17 anos, conhecida como Kamylinha, ligada ao influenciador Hytalo Santos, atualmente preso por exploração de menores e tráfico de pessoas.

De acordo com a apuração, documentos do MP indicavam que a adolescente estava em “situação concreta de risco”, sem frequentar a escola regularmente e sem acompanhamento psicológico, mesmo apresentando histórico de depressão, automutilação e tentativa de suicídio.

Na época, o órgão moveu uma medida protetiva contra os pais da jovem, Francisca Maria Lira Silva e Erismar Félix Figueiredo. A decisão determinava que Kamylinha retomasse os estudos em uma escola na Paraíba, voltasse ao acompanhamento psicológico e que Hytalo Santos apagasse vídeos da adolescente em suas redes sociais. Segundo a Veja, as determinações foram cumpridas pelos pais, mas Hytalo se recusou a assinar a recomendação para remover os conteúdos.

Ainda segundo os registros, Kamylinha relatou ao MP que recebia apoio financeiro de Hytalo, incluindo despesas escolares, roupas, um celular e valores mensais repassados à mãe, além de passar longos períodos na casa do influenciador.

O depoimento do pai também foi anexado ao processo, no qual ele afirmava não concordar com o estilo de vida da filha e relatava episódios de violência doméstica em sua convivência familiar. O caso foi arquivado posteriormente.

Atualmente, Hytalo Santos e o marido, Israel Natã Vicente, permanecem presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, em São Paulo. A expectativa é que eles sejam transferidos para a Paraíba nos próximos dias.



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