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Saúde

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre idosos aumentam na Paraíba, aponta Fiocruz

Estado também registra nível alto de incidência entre crianças pequenas com vírus sincicial respiratório

Por Redação T5 Publicado em
Idosos brasileiros
Estudo revela que estado está entre os que registram aumento de casos da doença em idosos

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) mantém níveis elevados de incidência na Paraíba, principalmente entre crianças pequenas e idosos, conforme aponta o boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (17) pela Fundação Oswaldo Cruz. O estudo revela que o estado está entre os que registram aumento de casos da doença em idosos, com predominância do vírus influenza A como causa de hospitalizações e óbitos.

Além da alta entre a população idosa, os dados indicam que a Paraíba segue com nível de alerta para SRAG em crianças, com o vírus sincicial respiratório (VSR) como principal agente causador. No cenário nacional, o VSR continua sendo o vírus mais associado aos casos graves em crianças pequenas, seguido por rinovírus e influenza A.

Na faixa etária de 5 a 14 anos, o rinovírus supera a influenza A em número de internações, mas o VSR segue liderando em gravidade. Entre os idosos, a influenza A é o principal motivo tanto de internações quanto de mortes relacionadas à SRAG. A Covid-19 também aparece como causa de parte dos óbitos nessa faixa etária, com leve crescimento observado no Rio de Janeiro, mas sem impacto significativo no total de hospitalizações.

Em relação ao cenário nacional, todas as 27 unidades federativas apresentaram tendência de queda ou estabilização dos casos nas últimas seis semanas. No entanto, a maioria dos estados, incluindo a Paraíba, ainda registra níveis classificados como alerta, risco ou alto risco. O documento aponta a Paraíba entre os estados do Nordeste que mantêm incidência moderada a alta de SRAG por influenza A entre os idosos, ao lado de Alagoas, Sergipe e Maranhão.

Desde o início do ano, o Brasil registrou 7.660 mortes por SRAG. Desse total, 4.112 óbitos (53,7%) foram causados por vírus respiratórios, 2.828 (36,9%) apresentaram resultado negativo para infecções virais, e 154 (2%) seguem em investigação laboratorial. Entre os vírus identificados, a influenza A lidera com 54,7% dos óbitos, seguida pela Covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e influenza B (1,7%).

Na avaliação da Fiocruz, apesar da tendência geral de redução no país, os índices seguem elevados, e a vacinação contra a gripe e a Covid-19 continua sendo a principal medida para reduzir hospitalizações e mortes, principalmente entre os grupos mais vulneráveis como crianças pequenas, idosos e imunocomprometidos.



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