TH+ SBT TAMBAÚ
Novabrasil FM
º
ataque a tiros

Sobrevivente da chacina na Praia do Sol recebe alta; adolescente segue internada em estado grave

Ele estava internado no Complexo Hospitalar de Mangabeira (Trauminha) desde o último domingo (6)

Por Carlos Rocha Publicado em
Sindicância deve apurar suposto esquema de extorsão a pacientes no Trauminha
Sobrevivente da chacina na Praia do Sol recebe alta; adolescente segue internada em estado grave

Um homem de 19 anos, baleado durante a chacina na Praia do Sol, em João Pessoa, recebeu alta médica nesta quarta-feira (9). Ele estava internado no Complexo Hospitalar de Mangabeira (Trauminha) desde o último domingo (6) e deixou a unidade após apresentar melhora no quadro clínico, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde.

O ataque ocorreu durante uma festa realizada em uma casa alugada à beira-mar e deixou quatro pessoas mortas. Além do jovem que teve alta, uma adolescente de 17 anos também foi ferida e permanece internada na UTI do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. De acordo com o boletim médico mais recente, o estado de saúde da adolescente é considerado grave.

As vítimas fatais foram identificadas como Danyelle Cristina Andrade da Silva (20 anos), Maria Clara Henriques da Costa (21 anos e grávida de três meses), Welton Rodrigues de Sousa (20 anos) e Rafael Daniel dos Santos Gomes (20 anos). Todos foram sepultados entre os dias 6 e 7 de julho, no Cemitério do Cristo, na capital paraibana.

A Polícia Civil segue investigando o caso. Segundo o delegado Bruno Germano, a principal linha de apuração aponta que a chacina teria sido motivada por uma disputa entre facções criminosas. O grupo rival teria aproveitado o evento para atingir o anfitrião da festa, que seria ligado a atividades ilícitas.

Infelizmente, várias pessoas que estavam no local e que não tinham envolvimento com o crime acabaram sendo atingidas por estarem na festa de uma pessoa associada a uma facção criminosa”, explicou o delegado.

A investigação também revelou que os homens mortos tinham antecedentes criminais, enquanto as mulheres não possuíam registros de envolvimento com o crime. Desde a segunda-feira (7), testemunhas estão sendo ouvidas e novas diligências estão em andamento. Até o momento, ninguém foi preso.



Relacionadas

Mais Lidas