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Como votaram paraibanos na derrubada de vetos e liberação de verba para partidos

A medida mais impactante aprovada foi a que eleva em mais de R$ 160 milhões os repasses ao fundo partidário, montante que será distribuído entre os partidos políticos

Por Carlos Rocha Publicado em
Brasileiros não confiam nos políticos, ministros, banqueiros, líderes religiosos e juízes
Como votaram paraibanos na derrubada de vetos e liberação de verba para partidos (Foto: Agência Senado)

O Congresso Nacional decidiu, nesta terça-feira (17), derrubar vetos presidenciais que visavam restringir gastos públicos, em mais uma sinalização de distanciamento entre o Legislativo e o Palácio do Planalto. A medida mais impactante aprovada foi a que eleva em mais de R$ 160 milhões os repasses ao fundo partidário, montante que será distribuído entre os partidos políticos.

Outro ponto polêmico da votação foi a autorização para que emendas parlamentares sejam usadas no pagamento de profissionais da saúde, o que vai de encontro à recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão de controle já havia advertido sobre os riscos fiscais desse tipo de medida.

Como votou a bancada paraibana

Entre os senadores da Paraíba, Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e Daniella Ribeiro (PP) votaram a favor da derrubada dos vetos. O senador Efraim Filho (União Brasil) preferiu se abster, repetindo a postura adotada em outras decisões delicadas, como a que envolveu o aumento na tarifa de energia elétrica.

Na Câmara dos Deputados, oito parlamentares paraibanos também votaram a favor da rejeição dos vetos:

  • Aguinaldo Ribeiro (PP)
  • Cabo Gilberto (PL)
  • Damião Feliciano (União Brasil)
  • Murilo Galdino (Republicanos)
  • Romero Rodrigues (Podemos)
  • Ruy Carneiro (Podemos)
  • Wellington Roberto (PL)
  • Wilson Santiago (Republicanos)

Apenas Luiz Couto (PT) votou pela manutenção do veto, acompanhando a orientação do governo federal.

Placar da votação

A derrubada dos vetos foi aprovada por larga maioria. Na Câmara, o placar foi de 334 votos favoráveis, contra 96 contrários e 20 abstenções. No Senado, foram 52 votos pela rejeição, 5 pela manutenção e 3 abstenções.



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