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Trabalhadores dos Correios na Paraíba aprovam paralisação para esta terça-feira (29)

A decisão foi tomada durante uma assembleia híbrida organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos na Paraíba (SINTECT-PB)

Por Carlos Rocha Publicado em
Aprovado texto-base do projeto que viabiliza a privatização dos Correios
Trabalhadores dos Correios na Paraíba aprovam paralisação para esta terça-feira (29) (Foto: Reprodução)

Os trabalhadores dos Correios na Paraíba decidiram, na noite desta segunda-feira (28), realizar uma paralisação de 24 horas a partir da meia-noite desta terça-feira (29). A decisão foi tomada durante uma assembleia híbrida organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos na Paraíba (SINTECT-PB), com participação presencial nas sedes de João Pessoa e Campina Grande, além da presença virtual de trabalhadores de outras regiões do estado.

Segundo a liderança do sindicato paralisação é um protesto contra a atual situação da empresa de Correios e Telégrafos. Eles apontam que a empresa enfrenta problemas relacionados à saúde dos trabalhadores, sucateamento da estrutura e falta de gerenciamento. Durante a assembleia, os representantes reforçaram a necessidade de investimentos por parte do Governo Federal e a devolução de direitos retirados desde 2014.

De acordo com o SINTECT-PB, a mobilização marca um primeiro passo em uma resposta firme às autoridades, cobrando melhorias para a categoria e para a empresa que está presente em todo o território nacional. A orientação é que todos os trabalhadores da Paraíba participem da paralisação.

Em nota, a assesssoria dos Correios explicou que 100% das agências estão operando normalmente nesta terça, com todos os serviços disponíveis, e que a referida paralisação estava prevista no calendário anual de mobilização das centrais sindicais.

Leia a nota completa:

NOTA CORREIOS - PARALISAÇÃO PARCIAL

Os Correios estão operando normalmente em todo o país, com 100% das agências abertas e todos os serviços disponíveis. A paralisação é parcial e temporária, o ato consta no calendário anual de mobilização das centrais sindicais. A empresa já adotou medidas para assegurar a continuidade das operações.

Nos últimos dois anos, mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas pelo governo anterior foram restabelecidas por meio de acordo coletivo firmado em mesa de negociação, após amplo diálogo com as entidades sindicais. A atual gestão mantém canais abertos por meio de uma mesa de negociação permanente com as trabalhadoras e trabalhadores, e reafirma seu compromisso com a valorização do diálogo e o respeito às pautas da categoria.



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