Autoridades prestam homenagens ao cantor e compositor Antônio Barros
Velório e enterro acontecem na tarde deste domingo (6)
Líderes políticos e instituições públicas emitiram notas de pesar e destacaram o legado de Antônio Barros, cantor e compositor paraibano, que morreu neste domingo (6), aos 95 anos, em João Pessoa. O artista estava internado em um hospital particular no bairro da Torre e enfrentava complicações decorrentes da doença de Parkinson.
Considerado um dos maiores nomes da música nordestina, Barros deixou um acervo de mais de 700 composições, muitas delas em parceria com a esposa, a também compositora Cecéu. Seus trabalhos foram eternizados por intérpretes como Elba Ramalho, Dominguinhos, Trio Nordestino, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, entre outros.
Em nota, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), classificou a data como um "dia triste para a nossa cultura" e afirmou que Antônio Barros foi um "expoente da música nordestina" que "eternizou clássicos com orgulho e autenticidade". O chefe do Executivo estadual prestou solidariedade à família e ressaltou que o legado do compositor "seguirá vivo na alma do forró e no coração do nordestino".
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), também se pronunciou, destacando a relevância do artista para o cenário musical do país. “Um verdadeiro ícone da música nordestina, que colocou o forró nos palcos do Brasil e do mundo com sua poesia e autenticidade”, afirmou. Para Lucena, as composições de Barros são parte da “identidade cultural do Nordeste”.
Já o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), disse que o artista representa a “genialidade, originalidade e criatividade do povo paraibano”. Em nota, lembrou ainda que foi o autor de uma sessão solene em 2016, na Assembleia Legislativa da Paraíba, que homenageou Barros e Cecéu com a Medalha de Mérito Cultural Ronaldo Cunha Lima.
A própria Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) divulgou nota de pesar, classificando Barros como um dos maiores nomes da música popular brasileira e lembrando que, em 2021, sua obra, em parceria com Cecéu, foi reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Estado. “Seu legado permanecerá como referência de identidade e resistência cultural”, afirmou o Legislativo.
O velório de Antônio Barros está sendo realizado neste domingo, das 13h às 17h, no cemitério Jardim das Acácias, no bairro José Américo, na capital paraibana. O sepultamento será realizado no mesmo local.



