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Anuário da Segurança Pública

Paraíba reduz o número de mortes violentas em 2023; veja dados

Números foram apresentados junto ao Anuário da Segurança Pública e Defesa Social.

Por Redação Publicado em
JOAO ANUARIO
João Azevêdo e Jean Nunes (Foto: Divulgação)

Um total de 995 pessoas foram mortas na Paraíba em 2023. No ano anterior, foram registradas 1.035 mortes violentas. São 41 óbitos a menos que em 2023. Os dados foram publicados durante a apresentação do Anuário da Segurança Pública e Defesa Social. A solenidade aconteceu nesta sexta-feira (23), na sede do Centro Integrado de Comando e Controle em João Pessoa.

A redução significa a menor taxa por 100 mil habitantes já registrada desde 2019. Além disso, o estado está na posição de 3ª menor taxa de assassinatos por 100 mil habitantes entre os estados do Nordeste. Em cinco anos, comparando os períodos de 2014-2018 a 2019-2023, a redução chega a 23% em números absolutos.

O índice foi comemorado pelo governador João Azevêdo, que acompanhou a apresentação ao lado dos líderes das forças de segurança do estado. 

A segurança da Paraíba, e qualquer política pública do estado, é feita por homens e mulheres que se dedicam a esse trabalho. Não bastaria as estruturas físicas modernas e prontas, se não estivessem pessoas comprometidas. Aqui vai meu agradecimento pelas pessoas que fazem a segurança pública pelo compromisso que vocês têm mostrado”, disse o governador.

Os números ainda reverberam sobre a redução no número de crimes contra a vida de mulheres (-13%), latrocínios (-26%), contra o patrimônio (-21%), incluindo ataques a instituições financeiras (-77%), e aumento nas apreensões de armas e drogas, entre outros indicadores positivos. 

Novo indicador de violência contra as mulheres

A redução de assassinatos no estado também se refletiu em menos mulheres vítimas de crimes contra vida. A quantidade de mulheres vítimas desse tipo de crime caiu 13%, com 86 casos em 2022 e 75 casos em 2023. O Anuário também traz que o percentual de elucidação de CVLI de mulheres no Estado é de 79% dos casos (de janeiro a outubro) e de feminicídios, especificamente, é de 100%.


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