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Defesa de Padre Egídio chama 36 testemunhas, incluindo religiosos e políticos

O religioso é acusado de compor um esquema de desvios milionários do Hospital Padre Zé

Por Carlos Rocha Publicado em
Padre Egídio está preso em João Pessoa
Padre Egídio está preso em João Pessoa (Foto: Reprodução/RTC)

A defesa do Padre Egídio, acusado em processo criminal, encaminhou ao juiz da 4ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa uma resposta à acusação. O documento arrola 36 testemunhas, entre elas religiosos, padres, pessoas próximas ao padre Egídio, e também políticos. O religioso é acusado de compor um esquema de desvios milionários do Hospital Padre Zé.

O advogado Luciano Santoro, que integra a equipe de defesa, explicou que a intenção é que essas testemunhas contribuam durante a instrução processual, oferecendo informações sobre os fatos em questão. Santoro ressaltou que estão no início do processo e que a defesa apresentou suas provas iniciais, incluindo perícias e depoimentos.

"A testemunha, na verdade, é uma grande contribuição à sociedade. Ela não é da defesa, ela não é da acusação. A testemunha do processo tem o propósito de contribuir para encontrar a verdade e alcançar uma solução justa no caso", destacou o advogado.

Santoro esclareceu que a defesa apresentou sua resposta à acusação, indicando as provas que pretende produzir, incluindo provas orais e periciais. Os próximos passos incluem a análise do magistrado sobre as provas apresentadas e a realização da instrução processual, que envolve depoimentos das testemunhas.

Quanto à questão da prisão do Padre Egídio, o advogado afirmou que a defesa entende que ele não deveria estar encarcerado, argumentando que os requisitos previstos na legislação processual para a prisão preventiva não estão presentes. Santoro enfatizou que a legislação proíbe a antecipação de pena e que, neste caso, não há violência, grave ameaça, nem se trata de um crime de onda.

Sobre a possibilidade de colaboração premiada ou delação por parte do ex-diretor do Hospital Padre Zé, Santoro afirmou que entrou no caso recentemente e desconhece essa informação.

Os processos seguem seu curso natural, e a defesa espera que a verdade seja encontrada durante a instrução processual. O advogado finalizou reiterando que o Padre Egídio deve responder ao processo em liberdade, conforme alegações da defesa.


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