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JOÃO PAULO CASADO

CRM-PB arquiva processo contra médico flagrado agredindo mulher, em João Pessoa

O caso aconteceu em abril e setembro de 2022, quando câmeras de segurança registraram as agressões

Por Redação Publicado em
"Não tenho intenção de fugir", diz médico que agrediu mulher em João Pessoa
"Não tenho intenção de fugir", diz médico que agrediu mulher em João Pessoa (Foto: Reprodução/ Instagram)

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) arquivou a sindicância que apurava o caso de agressão envolvendo o médico João Paulo Casado e a esposa. O caso aconteceu em abril e setembro de 2022, quando câmeras de segurança registraram as agressões, posteriormente denunciadas pela vítima.

De acordo com Bruno Leandro de Souza, presidente do CRM-PB, o arquivamento se deve porque o órgão não tem competência para julgar a situação. "O CRM age no médico quando ele está na sua profissão, exercendo medicina. Ou seja, quando está dentro do hospital, no consultório, ou quando se vale da profissão para obter algum tipo de vantagem. Então, embora repudiamos qualquer tipo de violência, o CRM não é o fórum para fazer qualquer tipo de julgamento sobre esse caso. Não temos a competência legal para fazer o julgamento."

Entenda o caso

Registros feitos por câmeras de segurança mostram o suspeito dando socos na vítima dentro do elevador e também no carro do casal. As imagens são de abril e setembro de 2022 e divulgadas no dia 10 de agosto.

João Paulo Casado era diretor-técnico do Hospital Ortotrauma de Mangabeira, servidor do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e também do Corpo de Bombeiros da Paraíba. Ao Portal T5, as secretarias de Saúde do estado e do município confirmaram a exoneração do médico e o Corpo de Bombeiros comunicou a abertura de um procedimento para investigar a conduta do bombeiro. Ele foi afastado das funções na corporação.

O QUE DIZ A DEFESA DO SUSPEITO?

O advogado do médico João Paulo Casado acusou a vítima de extorsão em uma nota divulgada à imprensa. A nota, assinada pelo advogado Aécio Farias, afirma que o conteúdo foi divulgado pois, "há poucos dias, após não mais ceder às extorsões para a manutenção do pagamento de mensalidade da faculdade de medicina, no valor de R$ 10.670,00, e ajuizar ação de divórcio, são exibidos vídeos cujas origem e autenticidade são contestadas".


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