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Operação Indignus

Caso Padre Zé: investigação cumpre novos mandados contra suspeitos de desvios

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços de João Pessoa e Patos, no Sertão da Paraíba

Por Juliana Alves Publicado em
Polícia Civil investiga furto de celulares doados a hospital na Paraíba
Polícia Civil investiga furto de celulares doados a hospital na Paraíba (Foto: Divulgação/Hospital Padre Zé)

A terceira fase da Operação Indignus, que investiga desvios de recursos públicos no Hospital Padre Zé, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (14) na Paraíba. Nesta etapa, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços de seis investigados e quatro empresas. Das ordens judiciais, três são cumpridas na cidade de João Pessoa e sete em Patos.

O novo desdobramento da Operação Indignus investiga atos ilícitos relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA.

Veja a ação do Gaeco em um dos endereços investigados em João Pessoa, nesta quinta (14):

Vale lembrar que três investigados de participar do esquema de desvios já foram presos em novembro. Entre eles, o padre Egídio de Carvalho, apontado como sendo o principal integrante do esquema. Duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé também foram detidas.

De acordo com o Gaeco, o esquema criminoso teria desviado mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA) acontecido desde 2013 até setembro deste ano.

Terceira fase

O trabalho conta com a participação de 30 integrantes do GAECO-PB (incluindo membros e servidores), com 20 integrantes da Polícia Militar e 20 integrantes da Polícia Civil da Paraíba (delegados e policiais civis), formando uma efetivo de aproximadamente 66 agentes públicos.

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