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Sob investigação

Caso Padre Zé: empresário recebeu R$ 23 milhões desviados de projeto social

Projeto Prato Cheio deixou de distribuir quatro mil refeições por dia por causa dos desvios

Por Juliana Alves Publicado em
Gaeco mppb

A investigação sobre o esquema de desvios de recursos públicos do Instituto São José, Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), na Paraíba, teve mais um capítulo nesta quinta-feira (14). Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços de João Pessoa e Patos, um deles contra um empresário suspeito de receber mais de R$ 23 milhões do projeto 'Prato Cheio'.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), o programa social teve as contas esvaziadas, suspendendo o fornecimento de 4 mil refeições por dia, mesmo com os convênios vigentes.

Veja ação do Gaeco na terceira fase da operação Indignus:

Neste quinta (14), o endereço de um servidor público também foi alvo de ordens judiciais no âmbito da operação Indignus. A ação investiga pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Padre preso

Vale lembrar que o Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, é o principal investigado do esquema criminoso e está preso. Além dele, duas ex-funcionárias do hospital também são investigadas e foram detidas.


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