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Operação Indignus 2

Caso Padre Zé: investigados teriam desviado R$ 140 milhões

Gaeco/MPPB diz que atos ilícitos investigados tiveram um "impacto devastador" em diversos programas sociais essenciais

Por Juliana Alves Publicado em
Padre Egídio é apontado como principal responsável pelos atos investigados
Padre Egídio é apontado como principal responsável pelos atos investigados (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) deflagrou nesta sexta-feira (17) a Operação Indignus 2, que investiga desvios financeiros no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa.

As investigações revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões. Esses desvios ocorreram entre 2013 e setembro deste ano.

De acordo com o Gaeco/MPPB, os atos ilícitos investigados tiveram um "impacto devastador" em diversos programas sociais essenciais. Entre as ações sociais prejudicadas, estão:

- Distribuição de refeições a moradores de rua;

- Amparo a famílias refugiadas da Venezuela;

- Apoio a pacientes em pós-alta hospitalar;

- Realização de cursos profissionalizantes;

- Preparação de alunos para o Enem;

- Cuidados de pacientes com HIV/AIDS.

"As operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas. Esta operação é um passo crucial na incansável busca por justiça e integridade no uso dos recursos públicos. A força tarefa permanece firme em seu compromisso de combater a corrupção e proteger os direitos e o bem-estar de todos os cidadãos", divulgou o Gaeco/MPPB.


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